tag:blogger.com,1999:blog-65473154317867363852024-02-20T00:06:43.186+01:00De volta à nave-mãeIvanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.comBlogger183125tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-81703365558172224562016-02-17T19:21:00.000+01:002016-02-17T21:39:05.187+01:00Alemanha passo-a-passo: como usar o transporte público de Berlim e que tickets comprar para ônibus, metrô, S-Bahn e trem<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEoLlBJe2CwFyWTDYeVf1_AYMbSXe6ADNRKSvXjWLW4wQ7ohYatX2xDvyET_XUfJBpOjwai-ACSgpVdsbe_Jngovr3Xm__28KJRZ4_pbhpwvVSLjVFmPPOvdxBiBHliC8CHkB1kujuWbk/s1600/S-Bahn+em+Berlim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEoLlBJe2CwFyWTDYeVf1_AYMbSXe6ADNRKSvXjWLW4wQ7ohYatX2xDvyET_XUfJBpOjwai-ACSgpVdsbe_Jngovr3Xm__28KJRZ4_pbhpwvVSLjVFmPPOvdxBiBHliC8CHkB1kujuWbk/s400/S-Bahn+em+Berlim.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Berlim é um
destino cada vez mais popular entre os brasileiros e muita gente quer saber
<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/08/dicas-de-viagem-um-roteiro-de-tres-dias.html" target="_blank">como se virar por aqui</a>. Já viajei bastante na vida e entre todas as cidades
grandes que conheci, diria que Berlim oferece o melhor sistema de transporte
coletivo. É possível <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/01/tres-formas-de-ver-berlin-roteiros.html" target="_blank">locomover-se por toda a cidade</a> 24 horas por dia, em todos
os dias da semana, sem muitos segredos. Mas é preciso ficar atento: ao mesmo
tempo em que as opções são muitas, não existe uma regra única sobre como
proceder. Um bilhete errado implica na mesma multa de andar sem a passagem: 60
euros, sem desculpas. Esse post, então, é um manual de como usar o transporte
da cidade, com sugestões das melhores opções de tickets para quem está vindo
passear por aqui e <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2015/03/cinco-dicas-em-berlim-para-fugir-de-armadilhas-turisticas.html" target="_blank">quer economizar</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Dicas importantes
antes de começar: assim que souber <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/10/turismo-em-berlim-dicas-de-hospedagem.html" target="_blank">onde vai se hospedar</a>, verifique as opções de
transporte em volta, incluindo o nome dos pontos de ônibus e não apenas das
opções sobre trilhos. Faça o download de uma versão off-line do mapa de
transporte de Berlim no celular. Na primeira estação grande que cruzar
(Alexanderplatz, Hauptbahnhof, etc) ou centro de informações turísticas, vá ao
serviço ao cliente e pegue um mapa impresso do transporte da cidade (nem sempre
ele está disponível nas plataformas e, em algumas, foi vandalizado e está
ilegível!). Se tiver acesso à internet durante a viagem, faça o download do
aplicativo da <a href="http://www.bvg.de/en/" target="_blank">empresa de transportes BVG</a> (disponível também em inglês). Por
fim, saiba que os preços informados aqui são da data da publicação do post e
<a href="https://shop.bvg.de/index.php/tickets" target="_blank">podem ter sofrido alterações.</a> Todos os preços estão em Euros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Quem oferece o quê:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Há duas
grandes empresas que operam o transporte de Berlim: a BVG, que é a companhia
municipal de transporte e mantém ônibus (Bus), metrô (U-Bahn), bondes (Straßenbahn)
e balsas (Fährverkehr), e a Deutsche Bahn (DB), que é a empresa federal de trem
e opera os trens rápidos (S-Bahn, que é Schnellbahn) e os trens regionais
intermunicipais (Regio). A cidade é
dividida em três zonas tarifárias: A, B e C. É possível comprar tickets para a
zona AB, ABC ou BC. A maioria dos pontos turísticos está na zona A, mas não existe
ticket individual para ela: então é preciso comprar o AB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Ticket só vale em um sentido:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Basicamente,
quem vem fazer turismo em Berlim precisa comprar o ticket AB. Cada viagem custa
2,70 e o bilhete vale por 90 minutos em uma única direção. Ou seja, não dá para
ir do ponto X para Y e depois voltar de Y para X mesmo que ainda esteja dentro
do prazo de validade. Isso é sério: não tem desculpa. Você pode ir de X para Y
para Z e para a Cochinchina dentro da zona de validade, desde que não retorne. O
ticket ABC vale 120 minutos. O mesmo ticket, dentro da zona tarifária,
vale para todos os transportes, não importa a combinação: você pode começar a
viagem de balsa, pegar um ônibus, trocar para um bonde, seguir até o metrô e
depois trocar por um S-Bahn. Se estiver indo sempre no mesmo sentido, o bilhete
continua valendo e só e carimbado uma vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Onde comprar:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para usar
trem regional, S-Bahn e Metrô (U-Bahn) é preciso comprar o ticket nas máquinas
das plataformas. Para tickets unitários, a máquina não aceita notas de 20 euros
ou superiores. Para bilhetes mais caros, as notas de 20 são aceitas, mas as de
50 não. As máquinas também aceitam pagamento em cartão de débito (rede Maestro,
etc), mas cartões internacionais geralmente dão problemas. Não conte com eles
como opção e tenha sempre dinheiro trocado junto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os tickets
(sejam eles semanais ou diários) devem ser carimbados ainda na plataforma. Não
se pode esquecer o carimbo! Andar com um bilhete sem carimbar é o mesmo que
andar sem bilhete. Atenção: os tickets diários e semanal são carimbados uma
única vez. Você carimba para dar início a validade deles, guarda na carteira e
só mostra se o fiscal pedir. Tickets carimbados mais de uma vez não são
válidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nos bondes
(Straßenbahn), que são os veículos leves sobre trilhos e cobrem boa parte da
área que foi a Berlim Oriental, os tickets são vendidos dentro do transporte.
As máquinas dão troco, mas a maioria só aceita moedas. Nesse caso, você compra
o bilhete e não precisa carimbar. Os motoristas de ônibus também vendem
tickets, mas as opções são limitadas. Os bilhetes comprados diretamente com o
motorista não precisam ser carimbados. O embarque dos ônibus é, por regra,
sempre pela porta da frente (embora muita gente não respeite isso!) e é
obrigação do passageiro, caso já tenha o ticket, mostra-lo ao motorista.
Geralmente o motorista nem olha, mas isso não significa que não exista controle
randômico. Existe sim!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"></span></b><br />
<center>
<b><span lang="PT-BR">
</span></b></center>
<b><span lang="PT-BR">
</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/W2-VRD7wa2o" width="560"></iframe></span></b><b><span lang="PT-BR"></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Que bilhete comprar:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A escolha
do melhor bilhete depende de onde a pessoa vai se hospedar, quantas pessoas
estão viajando juntas e quantos dias vão ficar e o que planejam visitar na
cidade. Mas basicamente é assim: existem bilhetes unitários por 2,70; bilhetes
vendidos em quatro unidades (recebe-se os 4 e carimba-se um cada vez que for
utilizar) por 9,00. Há ainda bilhetes válidos para o dia (com direito a
transporte ilimitado, em todas as direções, válido até as 3:00 do dia seguinte)
por 7,00 (unitários) ou por 17,30 (para até 5 pessoas), bilhetes semanais
(30,00), mensais válidos para o dia todo (81,00) e mensais válidos a partir das
10:00 (59,10) durante a semana e durante
o dia todo nos finais de semana e feriados.
Os tickets mensais podem ser comprados valendo para o mês todo conforme
o calendário (mesmo que o mês tenha 31 dias!) ou por 30 dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Para uma pessoa: </span></i></b><span lang="PT-BR">Para quem for ficar até 4 dias na
cidade, o negócio é comprar um ticket diário (Tageskarte) por dia. Para 5 a 7
dias, vale o da semana e por aí vai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Para duas pessoas:</span></i></b><span lang="PT-BR"> A opção mais barata é comprar os
tickets individuais para cada pessoa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><i>Para três ou mais pessoas:</i></span></b><span lang="PT-BR"><i> </i>Caso o grupo tenha certeza de que
vai fazer todos os passeios juntos, vale a pena comprar os bilhetes diários de
grupo. Uma pessoa fica com o bilhete, mostra caso o fiscal pedir e informa quem
está viajando com o tal ticket. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Bilhete de turista vale a pena?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Existem
cartões para turistas válidos por 48h, 72h, 4, 5 ou 6 dias. Esses tickets dão
desconto em algumas das principais atrações de Berlim, mas observando a lista,
minha opinião sincera é de que não vale a pena, já que a maioria das atrações com
desconto são secundarias e <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/viagem-e-turismo-as-cinco-melhores.html" target="_blank">o principal de Berlim esta nas ruas ou é de graça</a>.
Eu, particularmente, não compraria, a não ser que estivesse planejando uma maratona de museus e atrações: nesse caso, vale colocar o valor do ingresso de
cada uma na ponta do lápis, o valor com o desconto e ver se a coisa se paga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para quem é
estudante e tem carteirinha internacional, o cartão de turista vale menos a
pena ainda. Existe um <a href="http://www.visitberlin.de/en/museum-pass-berlin" target="_blank">cartão de museus de Berlim</a> que custa 24 euros e vale para
todos os museus mantidos pelo estado por três dias. Estudante paga 12 euros no
cartão. Então, se somar os 12 euros mais três tickets diários, são 33 euros: o
cartão de “descontos” custa 42 pelo mesmo período e vale apenas para entrar nas
atrações da <a href="https://shop.bvg.de/uploads/files/BWC_Museumsinsel_Flyer_2016_final.pdf" target="_blank">Ilha dos Museus</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Transporte noturno:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nos dias de
semana os transportes sobre trilhos encerram a meia-noite e meia e só voltam a
funcionar depois das 4:30. Durante esses horários, a cidade é servida por uma
extensa malha de linhas noturnas de ônibus, identificadas pela letra N e o
número da rota. Esses ônibus seguem uma linha próxima as linhas regulares, mas
atendem mais lugares. Por isso é importante saber também o nome das paradas de
ônibus próximas ao local para onde se quer ir: como o ônibus para mais que os
trens, é possível que exista um ponto na porta de casa. Além disso, as conexões
podem ser um pouco diferentes. Vale a pena pesquisar a melhor opção na página
da BVG.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os tickets
diários valem até as 3:00 do dia seguinte e isso vale para a hora que você vai
desembarcar e não para a hora que está embarcando no destino inicial: ou seja, o ticket tem que valer durante todo o período que você estará dentro do transporte. Então, caso
já tenha passado das 3:00, é preciso usar um novo bilhete. O esquema é o mesmo:
embarque pela frente, mostrando o ticket ao motorista. Esses ônibus costumam ter
as conexões asseguradas: ou seja, um espera pelo outro para que você não fique
meia-hora plantado no ponto do meio da noite. O transporte é confortável,
climatizado e seguro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Bilhetes para ir do aeroporto ao Centro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Tegel (TXL):</span></i></b><span lang="PT-BR"> O aeroporto Tegel, que era para ter
sido desativado em 2012 em função do novo aeroporto BER (que não se sabe se um
dia vai ficar mesmo pronto!) funciona ativamente. Fica bem próximo ao centro da
cidade e só é atendido por ônibus. Para usar esses ônibus é preciso comprar o
ticket AB. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na porta de
saída do aeroporto há um guichê de informação da empresa de ônibus e as filas
são </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">sempre enormes. Caso você já saiba que bilhete quer comprar, há maquinas do
lado de fora, sem filas. Funcionários da empresa ajudam a comprar o ticket caso
tenha dúvidas. A regra de entrar pela frente nos ônibus e mostrar o ticket ao
motorista vigora nessas linhas, mas 99% das pessoas não segue. Com malas, é
mais cômodo entrar pelas portas central e traseira e ninguém reclama.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Schönefeld (SXF):</span></i></b><span lang="PT-BR"> Fica mais ou menos no fim do mundo.
Bom, não é verdade, exatamente. Fica na zona C e por isso é preciso comprar o ticket
ABC. Muita gente é multada por não ter o ticket da zona C, fique atento. E mais
que isso: não esqueça, em hipótese alguma, de carimbar o ticket antes de entrar
no trem ou no S-Bahn! As máquinas que carimbam ficam nas plataformas. Entrar
sem o ticket carimbado da multa e os fiscais da linha do Schönefeld não são
nada compreensivos com quem não entende o funcionamento dos transportes da
cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para ir do
aeroporto ao centro, as melhores opções são o trem regional (para pouco e chega
rapidinho) e o S-Bahn. Consulte a tabela de horários para saber qual é a linha
que vai chegar primeiro. Para os dois trens, o ticket é o mesmo ABC. Há ainda
opções de ônibus para o Schönefeld, que podem ser úteis especialmente para quem
precisa se deslocar durante a madrugada. O ticket também é o mesmo: ABC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Partícula complementar da zona C:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Caso você
tenha comprado o ticket do dia ou da semana para a zona AB e precise ir para
algum lugar fora dessa área, basta comprar um complemento (Anschlussfahrschein)
por 1,60. É preciso carimbar esse complemento antes de entrar no transporte e,
caso o fiscal apareça em algum ponto já fora da zona AB, mostra-se os dois tickets
(o AB e o complemento). O complemento também só vale em uma direção e só vale
acompanhado do ticket principal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Há dois destinos
turísticos bem comuns na zona C: a cidade de Potsdam, capital do estado de
Brandemburgo, onde fica o famoso castelo Sanssouci e o campo de concentração de
Sachsenhausen. Eu recomendo as duas visitas para quem for ficar mais do que
quatro dias em Berlim. Nos dois casos é preciso ter o ticket ABC ou AB +
complemento do C para chegar lá. Mas atenção: esse ticket não vale para rodar
dentro das cidades (as duas já não são mais Berlim) e é preciso comprar um
ticket local com o motorista de ônibus para chegar até as atrações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Bicicleta paga passagem:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Caso você
esteja passeando de bicicleta e resolva levar a magrela dentro do trem para
percorrer uma distância maior, saiba que ela paga uma passagem extra. Você precisa
ter o seu ticket como as regras já explicadas e ainda comprar uma passagem para
a bicicleta. O bilhete unitário, também válido somente em uma direção (Einzelfahrschein
Fahrrad), custa 1,90. Para carregar a bicicleta no trem o dia todo, de forma
ilimitada, são 4,80. Esses tickets da bicicleta também precisam ser carimbados.
Há vagões para bicicletas nos trens e espaço para elas em muitos ônibus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ônibus turístico drop-on
drop-off vale a pena?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Há duas
linhas de ônibus em Berlim que percorrem praticamente o mesmo trajeto do ônibus
turístico: a <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/viagem-e-turismo-as-cinco-melhores.html" target="_blank">100</a> e a 200. Eu, particularmente, detesto esses ônibus turísticos em
qualquer lugar do planeta e em uma cidade com a malha de transporte tão boa
como Berlim, acho um desperdício de dinheiro. Só recomendo caso alguém tenha dificuldade
de locomoção ou muita preguiça de explorar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">O que pode e o que não pode<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Sem ticket:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Não pense em bancar o espertinho e
andar sem bilhete porque o controle é apenas randômico. Se um amigo veio, não
comprou bilhete e nada aconteceu, ele não foi experto: foi mau caráter. O
sistema de transporte funciona com o controle randômico porque as pessoas sabem
que tem um papel a cumprir. Se você não vê quase ninguém comprando bilhetes,
não é porque estão viajando sem: a maioria dos moradores de Berlim tem tickets
mensais ou mesmo anuais, ou seja, nem passam perto das máquinas de venda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Bebidas alcóolicas:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Nos transportes operados pela BVG é
proibido beber. Nos S-Bahn e trens regionais, não. Ninguém respeita isso, mas
se bater a fiscalização, pode render multa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Comida:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Comer nos transportes também não pode,
mas essa é mais uma daquelas regras que berlinense nenhum respeita. No entanto,
há poucos dias, um motorista expulsou um passageiro que estava comendo um
Dönner Kebab e a coisa virou caso de polícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Idosos:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Os trens e ônibus têm bancos
especiais para idosos e a boa educação recomenda oferecer lugar aos mais
velhos. No entanto, na Alemanha não existe preço diferenciado ou tarifa livre para os mais velhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Outros espaços:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Há ainda espaço para bicicletas, cadeirantes
e carrinhos de bebê, com bancos retráteis. Obviamente é preciso liberar essas
áreas sempre que necessário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT-BR">Passe de estudante:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Estudantes universitários aqui pagam
um ticket semestral direto na universidade e por isso não há desconto de
passagens para quem é estudante e está apenas de visita. A carteirinha internacional
não é válida para comprar tickets de transporte com desconto, mas vale para
museus e muitas atrações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Segurança e riscos:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O
transporte de Berlim é relativamente seguro, mas como em toda a cidade grande,
existem problemas. Nas madrugadas, evite vagões muito vazios. Há casos (raros,
mas existem) de violência randômica: grupos escolhem uma vítima aleatória e
atacam. O problema mais comum são batedores de carteira e ladrões de celular.
Há muitos casos em que a pessoa está usando o celular distraída, sentada perto
da porta e que o bandido aproveita os últimos segundos em que as portas estão
abertas para roubar o celular e sair correndo pela estação. Nas estações, evite
ainda subir escadas rolantes com objetos de valor na mochila. Ah, e por fim,
nunca compre tickets de terceiros nas plataformas: há uma grande chance de
serem falsos. No mais, aproveite Berlim!!!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-70991650717758234892015-07-03T16:46:00.000+02:002015-07-03T16:54:01.157+02:00Roubos, perdas e furtos na Alemanha: o que fazer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomrCUb5zt4zGaGpybTnOmBZ5WF8xGU3l5qXL453OPQ86XUJGcQtGYBUkYL5anmlZvK4knjlzbOKvGPeFNdfdaR0yJbQA0IoA5Gl2CHSqvdqMs_SN-ofF4mOxuQ8214iEIf1UjeNK0sXk/s1600/Cuidado_com_batedores_de_carteira_na_Alemanha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomrCUb5zt4zGaGpybTnOmBZ5WF8xGU3l5qXL453OPQ86XUJGcQtGYBUkYL5anmlZvK4knjlzbOKvGPeFNdfdaR0yJbQA0IoA5Gl2CHSqvdqMs_SN-ofF4mOxuQ8214iEIf1UjeNK0sXk/s400/Cuidado_com_batedores_de_carteira_na_Alemanha.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 10pt;">
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">A Alemanha é um país relativamente seguro, mas isso não significa que se possa baixar a guarda. Os assaltos a mão armada são raros, mas Berlim já registra crimes dessa natureza no metro. O mais comum, no entanto, são furtos: os famosos batedores de carteira ou aquela bolsa deixada fora da vista por 30 segundos e que se vai.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Tive uma experiência bem chata este ano. Coloquei a carteira no bolso da jaqueta – coisa que não se deve fazer!!! – e até agora não sei se perdi ou se foi sorrateiramente subtraída do meu bolso. Foram poucos minutos entre eu entrar em um supermercado – e usar uma moeda para pegar um carrinho, <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/alemanha-em-detalhes-hora-de-fazer.html" target="_blank">como contei aqui</a> – e me dar conta que estava sem ela. Perguntei para todo mundo do mercado se alguém tinha visto, incluindo funcionários e clientes, e nada. Sumiu como um raio.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Nessas horas o negócio é não perder tempo com lamentos e partir para a ação. A primeira coisa a fazer é telefonar para o banco e bloquear os cartões. Para isso, fica uma dica que vale para viagens e até para o dia-a-dia. Mande um e-mail para si mesmo com os telefones de contato dos bancos para bloqueio dos cartões. Tenha em casa os dados como número da conta, número do cartão e afins para facilitar o contato.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Depois de bloquear as contas é preciso ir até uma estação da polícia fazer um boletim de ocorrência: Anzeige. Minha experiência na delegacia do bairro Moabit foi bastante positiva. Fui atendida na hora por uma policial muito bem treinada e simpática. Ela anotou todos as informações possíveis sobre os documentos roubados e me passou um comprovante de que eu estive lá. Não se trata de uma cópia do BO como ocorre no Brasil, mas sim um código pelo qual se pode pedir informações sobre o registro. Além do BO a polícia faz um segundo bloqueio do cartão, que passa a emitir um alerta no sistema caso alguém tente usar.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Com esse documento da Polícia em mãos é possível pedir um novo cartão do banco. Algumas semanas depois recebi em casa uma carta da polícia dando satisfações da investigação do meu caso e dizendo que, infelizmente, nada foi encontrado.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Uma coisa que serviu de consolo durante a ida a delegacia foi a conversa com a policial. Ela disse que, embora seja necessário bloquear os cartões imediatamente, dificilmente os ladrões estão interessados nele. O que querem é mesmo dinheiro em espécie e assim que limpam a carteira, jogam tudo fora.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Vale ainda, depois de uns dois ou três dias, dar uma espiada nos sites de achados e perdidos da cidade. Muita coisa pode ser consultada on-line. Em Berlim, procure no <a href="http://www.bvg.de/en/Service/Customer-Service/BVG-lost-property-office" target="_blank">site da empresa de transportes</a> e nos <a href="http://www.berlin.de/ba-tempelhof-schoeneberg/organisationseinheit/buerger/fund/" target="_blank">achados e perdidos da cidade.</a> Mas ir até os postos pode dar uma certeza maior de identificar o objeto perdido.</span><br />
<span style="line-height: 16.8666667938232px;"><br /></span>
<span style="line-height: 16.8666667938232px;">Para os brasileiros que tiveram seu passaporte roubado/extraviado, a <a href="http://berlim.itamaraty.gov.br/pt-br/setor_consular.xml" target="_blank">Embaixada</a> disponibiliza um documento de autorização de viagem com o qual é possível retornar ao Brasil. </span><br />
<div style="line-height: 12.65pt;">
<br /></div>
</div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-54682847429477308752015-05-15T16:24:00.000+02:002015-05-15T17:05:24.753+02:00Viver fora: 10 coisas que eu amo e 10 coisas que eu odeio na Alemanha:<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDtJSnvUuS4Quq3qcE0R3GZoARjGZA53IJKadCAuo9pz0Aq5VRu2Vdv8RtL-B4yf6HV97kMqDMNA-abVtQgM0B85XgWWxkh0aSaEtF6Xk9-kWr108ha6P9hx3iQ1T4gYyWuY3AFno-fK4/s1600/espremedor_com_a_cabe%C3%A7a_da_Merkel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDtJSnvUuS4Quq3qcE0R3GZoARjGZA53IJKadCAuo9pz0Aq5VRu2Vdv8RtL-B4yf6HV97kMqDMNA-abVtQgM0B85XgWWxkh0aSaEtF6Xk9-kWr108ha6P9hx3iQ1T4gYyWuY3AFno-fK4/s400/espremedor_com_a_cabe%C3%A7a_da_Merkel.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><b>Nem amor nem ódio</b>: só achei a cara "azeda" da Merkel-espremedor engraçada</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de
vários anos morando fora, fica fácil descobrir o que a gente ama ou odeia em
outro país. Nos primeiros anos o deslumbramento borra a avaliação, mas quando
chega a fase da rotina e da calmaria, fica mais fácil separar as coisas. Eu já
fiz minha lista:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Amor, amor!<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>1 – Dias longos
de verão</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Acho que
essa é uma das coisas que eu mais gosto por aqui. Me sinto vingada pelo inverno
longo e escuro. No verão, as 5 da manhã o dia já está claro e a noite chega para
valer depois das 22:00. Quer época melhor do que essa para fazer churrascos na
rua, conhecer outras cidades e ter luz para fotografar até tarde? O verão na
Alemanha é mágico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>2 –
Flohmarket<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os mercados
de pulgas são fascinantes. Vendem tudo o que a gente precisa e melhor, tudo o
que a gente não precisa. Uma coleção de quinquilharias para todos os gostos,
objetos usados e, no meio do caos, tendas de jovens artistas de designers
vendendo suas peças diretamente para o público. Esses mercados são o único
lugar da Alemanha onde se pode barganhar preços. Aliás, a pechincha é uma regra
nesses casos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>3 – Jardins
e parques por todos os lados<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nunca
conheci outro país no mundo com tanto espaço para as pessoas. E olha que já
viajei bastante. Por aqui qualquer esquina vira um parque e mesmo as áreas de
maior urbanização são cheias de árvores e com banquinhos para sentar uns
minutos ao sol. Em volta da minha casa em Berlim são ao menos sete parques: do
gigante Tiergarten aos menorzinhos. Isso sem contar as pracinhas com brinquedos
para as crianças. Em todos os lugares que morei na Alemanha, nunca estive a
mais de um quilômetro de uma área verde: elas estão por todos os cantos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>4 –
Transporte coletivo</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nunca
precisei de carro aqui e não tenho o menor desejo de comprar um, mesmo que eles
custem muito, muito menos que no Brasil. Eu simplesmente não preciso. O
transporte coletivo é variado e em Berlim é especialmente eficiente. É o melhor
que já usei no mundo, sem puxa-saquismo. Nunca corro para pegar um metrô: o
próximo leva menos de cinco minutos. Além disso, o transporte é 24 horas todos
os dias: o metrô fecha, mas os ônibus circulam a noite toda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>5 –
Mercados de Natal<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Sou
apaixonada pelo Natal na Alemanha. É lindo demais. E quem nunca viu, não sabe o
que é sentir o <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/12/visita-em-imagens-aos-mercados-de-natal-da-Alemanha.html" target="_blank">clima de Natal de verdade.</a> Todas as cidades do país têm seus
mercados. Em muitas, mais de um. As barraquinhas oferecem presentes, enfeites
e, sobretudo, comidas típicas dessa época do ano. No ar, reina um cheiro de<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/um-brinde-ao-natal-alemao-com-gluhwein.html" target="_blank">vinho quente</a> com especiarias e <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/amendoas-carameladas-tem-o-sabor-do.html" target="_blank">amêndoas carameladas</a>. Nos dias de neve a coisa
toda parece um conto de fadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>6 –
Segurança<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Existe
criminalidade na Alemanhas sim e as bicicletas que o digam. Roubo de bicicletas
é muito, muito comum. Existem batedores de carteira também. Em Berlim, um crime
frequente são as surras aleatórias: um grupo escolhe uma pessoa qualquer na
madrugada e bate, bate muito, levando a vítima (que geralmente não tem qualquer
relação com o agressor) ao hospital. Mas apesar disso tudo eu me sinto segura
por aqui. Eu não preciso ficar olhando para trás a noite quando ando na rua.
Posso sacar dinheiro no caixa eletrônico sem me preocupar. Uso meu celular no
transporte coletivo, leio em uma tablet e não vou ser assaltada por isso na
próxima esquina. Também não vou sofrer um sequestro relâmpago e ninguém vai me
prender no banheiro enquanto rouba a minha casa. Essa sensação de segurança não
tem preço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>7 –
Correios <o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O Correio
aqui também é um banco. Por acaso, o meu banco. Mas não é por isso que gosto. O
que me deixa feliz é saber que existem concorrentes e posso escolher como
enviar minhas coisas pra lá e pra cá. O serviço aqui funciona muito rápido: uma
caixa de uma cidade A para B chega no dia seguinte e custa muito pouco. O
sistema de entrega também é bacana: se você não está em casa, deixam a
encomenda com um vizinho e um bilhete na sua caixa do correio avisando quem
está com a encomenda. Além disso, você pode escolher por receber em uma estação
de pacotes: recebe em casa um código e vai até a estação – que tem um monte de
armários como aqueles de rodoviária –, digita os números em um computador e a
porta do compartimento da sua encomenda se abre: 24 horas por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>8 –
Ciclovias<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mesmo com o
transporte coletivo impecável, ninguém precisa usar os serviços. Uma rede de
ciclovia se espalha pelo país inteiro, com rotas intermunicipais e espaços para
ciclistas em todas as ruas de todas as cidades. Você tem preferência quando
está pedalando: os carros param para você passar. Existem normas de como
pedalar, equipamentos de segurança obrigatórios e um número relativamente baixo
de acidentes se comparado com o volume de ciclistas em todo o país. Uma
bicicleta é um objeto fundamental na vida de quem mora nesse país e as crianças
aprendem sua importância desde o momento que começam a andar. Primeiro, com
bicicletas sem pedal, só para treinar o equilíbrio. E ai, com menos de três
anos já estão pedalando pelas ruas também. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>9 –
Horários<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pontualidade
é uma coisa que me comove. Eu odeio esperar, odeio gente atrasada e a Alemanha
me faz feliz nesse aspecto. Eu acho que cumprir horários é uma questão de
respeito: é como dizer que eu sei que seu tempo vale tanto quanto o meu. Isso
por aqui é lei: todo mundo chega na hora e, quando não, avisa imediatamente que
vai se atrasar cinco ou dez minutos. Mais do que isso ninguém se atrasa. Isso
vale também para o horário de trabalho. É lenda dizer que os alemães trabalham
muito: na verdade eles trabalham menos horas que os brasileiros, mas são muito
mais focados – e por isso mais eficazes – do que nós. Quando estão no trabalho
estão realmente fazendo o que tem que fazer, sem distrações e, por isso, quando
termina o expediente, levantam e vão embora. Fazer horas a mais – com raras
exceções – significa que você não foi eficaz o suficiente para fazer tudo o que
deveria nas horas previstas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>10 –
Ordnung<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Esse é meu
caso de amor e ódio. Falo aqui das coisas boas e depois dos aspectos negativos.
Para tudo aqui existe uma regra e para viver em harmonia basta seguir o que
está planejado previamente. Isso me comove e torna a vida muito mais fácil. Meu
marido sempre brinca e diz que na Alemanha não se precisa pensar: é só ler o
manual, porque alguém já previu a situação e pensou em uma saída pra ela.
Concordo plenamente e essa organização me da uma sensação de controle muito
grande sobre a vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>11 – (Bonus
track!) Silêncio</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu nunca me dei conta do quanto aprecio o silêncio até conhece-lo
de verdade. O Brasil é muito, muito barulhento: tem sempre alguém berrando, um
carro buzinando, um vizinho ouvindo uma música horrorosa em um volume que
perturba o bairro inteiro. Por aqui, barulho é sinônimo de agressão e todo
mundo tenta ser o mais silencioso possível. Eu moro no centro de Berlim e cada
vez que abro a minha janela, a única coisa que escuto são passarinhos. E isso
acontece pelas ruas também: o canto dos passarinhos na primavera é mais alto
que o som dos carros. E mais: nas casas, a televisão não fica ligada o dia
inteiro, como se fosse o membro mais importante da família. Aliás, muita gente
sequer tem televisão em casa e poder conversar sem disputar o volume com o
aparelho já traz uma tranquilidade sem tamanho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Ai que
ódio!<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>1 – Tudo
fecha aos domingos<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Todo o
sábado os supermercados se transformam em uma praça de guerra. Quem deixa pra
ir depois do almoço já sabe que pode ficar sem muitos dos produtos, uma vez que
não existe o padrão de repor mercadorias o tempo todo nos mercados. No domingo,
nada abre. Em Berlim, a maior cidade da Alemanha, é possível contar em uma mão
os mercados que trabalham. Já no interior, nenhum. Se esqueceu de um dos ingredientes
da receita, o negócio é mudar o cardápio, por que não se acha. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>2 – Cinema dublado<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Todo o
filme que passa no cinema alemão é dublado. No Brasil esse costume horroroso
tem avançado e sinto uma pena imensa. Metade da atuação de alguém - ou mais!-
está na voz e juro que até o Brad Pitt fica feio quando abre a boca e sai
alemão. Eu amo cinema, mas vou pouco por aqui por conta da falta de opção de
títulos com som original. Em Berlim a coisa é menos pior, mas no interior do
país, nunca se acha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>3 – Sistema
bancário<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O sistema
bancário alemão vive no século passado. É lerdo, muito lerdo. Depósitos não
entram imediatamente na conta, transferências levam dias, pagamentos feitos com
cartão de débito não caem na hora. Os serviços não são tão caros, os juros não chegam
nem perto dos brasileiros, mas a lentidão me chateia. A única coisa boa é que
quase todos os serviços podem ser feitos pela internet e assim nunca preciso
enfrentar as filas da agência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>4 –
Furadores de fila <o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Falando em
filas... Acho que furar fila é o esporte nacional favorito dos alemães. Nunca
vi nada assim no mundo. Eles têm uma cara de pau sem paralelos. Chegam pela
lateral e vão se enfiando até que alguém berre reclamando. Se não berrar, eles
ficam. E a prática começa cedo! Outro dia estava em uma loja de rede, em um
sábado (nunca faça isso!) esperando para provar umas roupas. Uma adolescente
veio pelo lado e foi se enfiando, entrando pelo corredor para “ver se todos
os provadores estavam mesmo ocupados”. Soltei a brasileira que vive comportada
dentro de mim e mandei a fulana para o fim da fila perguntando se a mãe dela
não tinha dado educação. Depois pensei que a mãe dela deveria estar, naquele
momento, tentando furar a fila de um caixa de supermercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>5 – Gema<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Leia Guêma.
É o Ecad da Alemanha e eles aparecem na sua vida a todo o momento. Sabe porquê?
Por que cada vídeo do Youtube precisa ser liberado por eles através de um
acordo com a gravadora. Então, 80% de todos os vídeos que meus amigos
compartilham nas redes sociais... tchã! Não consigo ver. Claro que sempre tem
como dar um jeitinho, mas vai que alguém conta para Gema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>6- Inverno
longo e escuro<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O inverno
aqui é quase infinito. Em setembro se começa a usar uma blusinha e a blusinha
só sai do corpo depois da metade de maio. Ou seja, são pelo menos oito meses
por ano com uma camada a mais de roupa. Camiseta e braços de fora, em poucos
dias e raras noites. Mesmo no verão é melhor levar a tal da blusinha. Mas isso
não é o pior. Que tal dias em que o sol nasce só perto das 9:00 e as 15:00 está
se despedindo? Bem-vindo a Alemanha. A escuridão me deixa com a sensação de ter
tido o meu dia roubado e isso me deixa mais pra baixo do que as temperaturas
negativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>7 –
Televisão<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nunca fui a
pessoa mais aficionada por televisão na vida, mas a tv aberta na Alemanha não é
ruim: é pior. As primeiras vezes que eu liguei achei que estava vendo algum
especial dos anos 80, mas depois me acostumei que a estética é assim, digamos,
peculiar. Filmes antigos estão em todos os canais (dublados, claro!), seguidos
de documentários mais velhos ainda, sempre sobre a guerra. Os jogos de futebol
são o maior sonífero: o narrador fala duas palavras a cada cinco minutos e você
acha que o som da televisão estragou. E tudo isso custa caro. Não ia me
importar com a qualidade se eu não tivesse que pagar um imposto pelo serviço,
mesmo que eu nunca – ou raramente! – use. São quase 18 euros por mês,
obrigatórios e debitados em conta a cada três meses. E quem não paga pode ser
fiscalizado e multado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>8 – Egoísmo<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No Brasil
tudo se partilha. Você ganha um chocolate, tem que oferecer para quem está por
perto. Você compra um pacote de chiclete? Pega um e esquece do resto. Por aqui
não. Ninguém oferece nada, nunca. E quando você oferece as pessoas não sabem
muito o que fazer. Essa coisa do egoísmo é, na verdade, individualismo. Já vi
casais (felizes e bem casados) em que cada um lava a sua própria roupa: eu acho
que a tarefa é responsabilidade dos dois, mas seria menos complicado revezar de
quem é a vez de lavar tudo, não acham? Outra coisa comum por aqui é a pessoa
sentar no banco do trem ou do ônibus e colocar qualquer coisa para ocupar o
banco do lado: uma mochila, um casaco, o que estiver à mão. Assim, quem quiser
sentar tem que pedir para que o ser humano em questão remova seus pertences e
vai ganhar uma olhada feia em resposta quase sempre. É normal o trem estar
razoavelmente cheio e ninguém se dar ao trabalho de abordar o “dono do espaço”.
Eu peço e ainda dou um sorrisinho pra cara feia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="DE"><b><i>9 – Erdnuss flips e Rumkugel <o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E aí você vai na festinha dos seus amigos estudantes e quando chega lá
encontra aquela bacia cheia de chips, aqueles amarelos, que passou a infância
comendo. É um momento de felicidade, sempre. Um reencontro com a infância. Até
encher a mão e levar os primeiros a boca. Difícil mesmo é não ter nenhum lugar
por perto para cuspir. Os tais salgadinhos amarelinhos, tão iguaizinhos aos
nossos, são uma fraude! Eles têm sabor artificial de amendoim. Um viva (SQN!) para
quem inventou essa porcaria. E outro viva para quem teve o dom de avacalhar com
a sagrada receita do brigadeiro. Por aqui existem as tais das <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/03/brigadeiro-na-alemanha-pegadinha-da.html" target="_blank">Rumkugeln</a>, ou seja,
bolinhas de rum. Elas são exatamente iguais aos nossos brigadeiros, mas vem em
caixinhas ou saquinhos, sem as forminhas. Tudo lindo até o momento de pôr na
boca e sentir aquele sabor forte de álcool e um doce que nem doce sabe ser. A
propósito, nesse caso existe o outro lado da moeda. Os alemães olham nossos
brigadeiros e pensam: oba, Rumkugel! Gosto não se discute... E aí colocam na
boca e tem uma crise diabética: a maioria detesta porque acha doce, doce, mas
doce demais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><i>10 – Ordnung<o:p></o:p></i></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Meu caso de
amor e ódio com a Alemanha está aqui na lista também. Se por um lado é muito
bom que existam regras para tudo, por outro a margem de manobra para a
criatividade é muito pequena. Espontaneidade é quase proibida por aqui, já que
fazer qualquer coisa sem pedir a autorização meses antes, sem avisar, sem
convidar é fora da lei. E nem pense em bater na casa de alguém dizendo que estava
passando pela rua e resolveu visitar. Está fora do Ordnung. Sabe aquele parque lindo do lado da sua casa,
perfeito para um piquenique e um churrasquinho? Não pode, o Ordnung não permite.
Essa palavrinha significa muito mais do que regras, é o status quo de um país
que não sabe o que fazer quando a vida cria situações que não estão nos
manuais.<o:p></o:p></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-36407981927954091372015-05-06T13:57:00.001+02:002015-05-06T16:42:33.574+02:00Roteiro de turismo na Alemanha: Cinco dicas para os amantes de cerveja encontrarem o melhor em Berlim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc9eZkzcBa_bG6evqH0AOQUqN9ep-HUmv87temryyFt9lhUiwqoJqbnOmeXYFBND1Q2QW_9AjQM70D3t5ydGQNkIcbtYzGEWc8zCiPtu4D0BPUW-5l3nN9LdNJXG01dxiWPqzpSWW9eRY/s1600/Cervejaria_Eschenbrau_em_Berlim.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc9eZkzcBa_bG6evqH0AOQUqN9ep-HUmv87temryyFt9lhUiwqoJqbnOmeXYFBND1Q2QW_9AjQM70D3t5ydGQNkIcbtYzGEWc8zCiPtu4D0BPUW-5l3nN9LdNJXG01dxiWPqzpSWW9eRY/s1600/Cervejaria_Eschenbrau_em_Berlim.JPG" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><b>Bier:</b> o logo da Eschenbräu é feio, mas a cerveja é boa, muito boa</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Alemanha
é sinônimo de cerveja e visitar Berlim pode ser a chance de fazer um mergulho
no que o país tem de melhor. Apesar da fama cervejeira ser da <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/06/roteiro-turistico-visitar-bamberg-e.html" target="_blank">Francônia</a>, região
que abrange o Norte da Baviera, o Sul da Turíngia e um pedacinho de Baden-Württemberg
– Berlim tem reunido o melhor fora do eixo industrial. Por aqui, dezenas de
microcervejarias têm encontrado mercado para os seus produtos e o número de fãs
só cresce.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Assim,
quando vier a cidade, minha dica é fugir das cervejarias mais tradicionais e de
<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/01/dica-de-viagem-as-melhores-cervejas-da.html" target="_blank">rótulos conhecidos do mercado</a>. Apesar dos preços salgados, cervejas da
Paulaner, Erdinger, Höfbrau, por exemplo, podem ser encontradas facilmente no
Brasil. Então, aproveite a chance para beber e conhecer o que não se pode ter
em casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>1 – Vá a um
bom Getränkemarkt</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os
supermercados maiores (Edeka, Real, Kaufland, Rewe) costumam ter uma boa oferta
de cervejas, mas os mercados especializados em bebidas, Getränkemarkt,
selecionam seus estoques com mais carinho. Pode ser qualquer um: as estantes
são como a Disneylândia dos cervejeiros e com preços bem alemães. Cervejas boas
a partir de 0,65 € a garrafa de meio litro. A rede de <a href="http://www.getraenke-hoffmann.de/" target="_blank">lojas de bebidas Hoffmann</a>
é um bom ponto de partida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilmJb8SkyFBm4G1TKS4DjJkL_bqcIf8dXSmhiEsbNPKUKSLmJGb18IzfFbf92NgIF8ftUlla96_9KKcSH-NGz0M6_yzOaNQswa7TqoSzsOMWr_8n_KL_mRd3496i3KxdhvbbgQOlEmnQI/s1600/Estante_de_cervejas_supermercado_Alemanha.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilmJb8SkyFBm4G1TKS4DjJkL_bqcIf8dXSmhiEsbNPKUKSLmJGb18IzfFbf92NgIF8ftUlla96_9KKcSH-NGz0M6_yzOaNQswa7TqoSzsOMWr_8n_KL_mRd3496i3KxdhvbbgQOlEmnQI/s1600/Estante_de_cervejas_supermercado_Alemanha.JPG" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><b>Variedade: </b>mesmo nos supermercados, não faltam opções de cerveja</i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>2 – Visite uma
loja especializada</b><br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
São muitas
pela cidade e cada um elege sua favorita. Elas reúnem aquelas preciosidades do
mundo todo, cervejas artesanais e mesmo raridades. As cervejas não custam tanto
quanto em um bar, mas os preços começam nos 2 Euros, geralmente. Eu gosto da <a href="http://www.berlinbiershop.com/" target="_blank">Berlin Bier Shop</a> por conveniência: é perto de casa e tem uma carta que não faz feio
(apesar do site não fazer jus a loja!).</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUTMeWEPr726Cs5e2JdjtAJwVuzkHrTsVpJVfTHm5X5CI7azo1wng8EFDLtjR6J_2NZo7scPfKSQgQSqR5yMXg82_3YpJhL1lC20cnNtdZ8WNbSnZsm9JJvFgW5FBj5e0PNpg2kbMizI/s1600/Bar_de_cervejas_dentro_do_Arminiusmarkthalle_em_Berlim.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUTMeWEPr726Cs5e2JdjtAJwVuzkHrTsVpJVfTHm5X5CI7azo1wng8EFDLtjR6J_2NZo7scPfKSQgQSqR5yMXg82_3YpJhL1lC20cnNtdZ8WNbSnZsm9JJvFgW5FBj5e0PNpg2kbMizI/s1600/Bar_de_cervejas_dentro_do_Arminiusmarkthalle_em_Berlim.JPG" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span lang="PT-BR"><b>Arminiusmarkthalle: </b>barris</span> abastecidos com as melhores cervejas de Berlim</i></div>
<div>
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>3 – Visite o
Mercado Público Arminiusmarkthalle</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br />Várias
cervejarias nasceram e floresceram na região do Moabit em épocas passadas.
Algumas fecharam e outras param de servir o público diretamente e concentraram
suas torneiras nos diversos bares e restaurantes desse <a href="http://arminiushalle.zunftnetz.org/" target="_blank">simpático mercado</a>. Fique
atento que o local fecha cedo, por volta das 19h, mas é possível entrar pelos
fundos para beber cerveja e comer em um dos muitos restaurantes que se
instalaram lá. Procure por esse ai da foto e peça o carrossel de degustação,
com cinco cervejas locais (100 ml cada) por 5 Euros: uma preciosidade. Não
deixe de provar a Berliner Weiss, que é uma cerveja de trigo bem azeda e pouco
convencional. Eu particularmente não gosto, mas vale a experiência. As minhas
favoritas são a <a href="http://www.kreuzberger-tag-nacht.de/" target="_blank">Kreuzberger Tag und Nacht</a>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span lang="PT-BR"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_D1XIOKk_dIUvkxwh53dkvYL5m7B9jyofWJ78RLG6mXWyHrS34NnUF-uuQ1hpdPA7bD3GUywwp9J0e0TkexjG7okgvesqctGbWNMqOwJ_oGOQnVVwai0s8Vpq_AUHVmupy5Co91vuXNQ/s1600/Amostras_de_cerveja_para_degusta%C3%A7ao.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_D1XIOKk_dIUvkxwh53dkvYL5m7B9jyofWJ78RLG6mXWyHrS34NnUF-uuQ1hpdPA7bD3GUywwp9J0e0TkexjG7okgvesqctGbWNMqOwJ_oGOQnVVwai0s8Vpq_AUHVmupy5Co91vuXNQ/s1600/Amostras_de_cerveja_para_degusta%C3%A7ao.JPG" height="213" width="320" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR"><i><b>Menu de degustação:</b> cinco copos de 100 ml por 5 Euros</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>4 – A cervejaria
mais feia de Berlim</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O lugar não
é exatamente fácil de achar: a cervejaria fica nos fundos de um condomínio
estudantil e muita gente desiste na porta achando que está no lugar errado. Vai
ver esse é o segredo da <a href="http://eschenbraeu.de/" target="_blank">Eschenbräu.</a> Durante o verão, há um Biergarten na rua e
o divertido é que você pode levar a própria comida, se quiser, e pedir uma das
cervejas da casa para empurrar tudo pra baixo. Eles oferecem uma pilsen, uma
escura e uma de trigo o ano todo e, a cada mês, uma especialidade. É preciso
conferir o cardápio de produção. A Black Mamba, uma dessas ofertas, foi uma das
melhores cervejas que já bebi na vida. Ah, antes que eu esqueça: o título de
cervejaria mais feia vem por conta do logo e da decoração. É muito mal
desenhado, propositalmente, quero crer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>5 – O point
hipster das cervejas artesanais<br /><br /><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A <a href="http://www.vagabundbrauerei.com/" target="_blank">Vagabond</a>
é um daqueles lugares obrigatórios em Berlim, frequentado por gente da cidade e
não por turistas. Vale pela essência da ideia e pelas cervejas, claro. A
cervejaria foi fundada por três americanos cansados da mesmice das marcas
comerciais da cidade. A ideia se tornou realidade por financiamento coletivo
(crowdfunding) e hoje em dia o espaço é pequeno demais para tantos fãs. Por
isso, evite os fins de semana, onde é até difícil chegar perto do balcão.
Durante a semana, com sorte, se acha espaço em uma das cinco mesas da casa. O
local é o mesmo onde as cervejas da casa são feitas (pode espiar!), mas elas
não são as únicas estrelas. As torneiras servem ainda a produção de cervejarias
parcerias em pequenas quantidades e é bem normal o quadro de ofertas mudar
durante a noite. Além disso, o cardápio de cerveja tem ao menos uma centena de
marcas, todas classificadas por tipo e sabor. Não espere pagar barato, mas vá
com a certeza de sair feliz (e bêbado!).<o:p></o:p></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-26372791264867831802015-04-13T13:16:00.000+02:002015-04-13T13:39:17.520+02:00Manual da visita legal: como curtir as férias na Europa sem chatear o amigo que está te hospedando<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnmRAWgAP_hnOqgiIEICborWQ601QXbanhPlpQWYbYvKOw8Dz750nTD6a8PvVL4YBlFLBtlYIPnuNkmhli7Ck0cElTYK1ySsa3D77xOE5SjonE6nHlK8uazYIGYvp310yd-9zmTTAYhU/s1600/Malas_de_viagem_em_esta%C3%A7%C3%A3o_de_trem_na_Alemanha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnmRAWgAP_hnOqgiIEICborWQ601QXbanhPlpQWYbYvKOw8Dz750nTD6a8PvVL4YBlFLBtlYIPnuNkmhli7Ck0cElTYK1ySsa3D77xOE5SjonE6nHlK8uazYIGYvp310yd-9zmTTAYhU/s1600/Malas_de_viagem_em_esta%C3%A7%C3%A3o_de_trem_na_Alemanha.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A coisa
toda parte de um princípio básico: receber visita aqui não é o mesmo do que
receber no Brasil. Quem vem para se hospedar na casa de amigos é, geralmente,
jovem – como os amigos que vão receber! – e em busca de fazer uma viagem mais
barata. Quem mora aqui está, na maioria das vezes, estudando ou em início de
carreira: ou seja, também tem as despesas mais apertadas. E mais, quarto de
visita na Europa é um luxo imenso que mesmo famílias já estruturadas não
costumam ter. Por isso, que fique claro: fazer um mochilão barato pela Europa
não significa transferir uma parte das suas despesas para quem está te
hospedando.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas não me
entenda mal. Eu adoro receber visita. Vamos partir desse pressuposto. É sempre
um prazer ter amigos queridos por perto, compartilhar refeições, colocar a
conversa em dia. E quando recebo gente em casa é porque <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/10/turismo-em-berlim-dicas-de-hospedagem.html" target="_blank">realmente quero receber a pessoa</a>: se não, nem teria feito o convite. No geral, nunca tive problemas
recebendo ninguém aqui (se você já se hospedou na minha casa, pode dar um
suspiro aliviado!), mas ouvi muitas histórias ao longo desses anos aqui na
Alemanha e por isso resolvi escrever esse post com algumas regrinhas básicas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Não peça hospedagem para mais do que duas
pessoas -</span></b><span lang="PT-BR"> As
pessoas moram em espaços menores aqui e, por isso, se for pedir hospedagem,
pense que o espaço é limitado. Você e seu parceiro podem dormir juntos. Mas se
for um amigo, já são dois espaços. Pedir hospedagem para três pessoas? Nem
pensar. Para muitos, isso seria ter colchões espalhados até pela cozinha. Isso
pode até ser uma prática válida para o Réveillon na praia na casa da tia,
quando todos estão de férias, mas não no meio da rotina de quem vive aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Pequeno significa pequeno -</span></b><span lang="PT-BR"> Ainda sobre o espaço: não tente
argumentar que “qualquer cantinho ta bom”, sem frescura, “é só jogar um
colchãozinho no chão”. Eu já morei em um apartamento tão pequeno que, se eu
colocasse um colchão no chão, não dava para abrir porta de saída da casa. Se o
seu amigo disser que mora em um apartamento pequeno, acredite e não imagine o
“pequeno” de acordo com a sua experiência brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Aceite um não como resposta</span></b><span lang="PT-BR"> – Muitos amigos gostariam de te
hospedar mas podem não estar aptos a fazer isso. Além da falta de espaço há
quem viva em moradas estudantis que tem políticas bem restritivas quanto a
visitantes. Ou ainda dividem apartamento com outras pessoas e o acordo da casa
é não receber visitas que não sejam familiares próximos ou parceiros. Pode soar
estranho para os brasileiros que tem a hospitalidade como característica, mas é
mais corriqueiro por aqui do que se possa imaginar. Visitas sempre implicam em
gastos maiores para a casa e tem gente que não está disposta em arcar com o
banho alheio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Arrume sua cama –</span></b><span lang="PT-BR"> Isso parece óbvio, mas sei de muita gente que
“esqueceu”. A ação tem que ser imediata: pulou da cama, arrume tudo o quanto
antes. Se possível, levante o colchão e coloque encostado na parede para ocupar
menos espaço. Feche o sofá cama. Faça o que for preciso para deixar a casa do
seu anfitrião o mais próximo possível de quando você não está lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Não deixe suas coisas espalhadas –</span></b><span lang="PT-BR"> Claro que pode deixar uma bolsa com
cosméticos no banheiro, casacos na porta, sapatos na entrada. A casa funciona
assim. Mas deixar malas abertas e coisas voando por todas os lados do
apartamento não tem o menor cabimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Siga as regras da casa –</span></b><span lang="PT-BR"> Em Roma, faça como os romanos,
claro! Você está vendo os donos da casa comerem biscoitos na cama? Se não, não
faça! Está vendo alguém fumar na janela? Não? Vá fumar na rua. Todo mundo tira
o sapato quando chega? Tire também. Observe o ritmo das coisas e se inclua nele
o mais rápido possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Não ocupe o banheiro por muito tempo</span></b><span lang="PT-BR"> – Isso vale para tudo, mas
especialmente para o banho (a água e a energia são bem caras no Velho Mundo).
Pense que os banhos diários dos brasileiros já são uma excentricidade para
qualquer europeu. Dois banhos por dia? A não ser que esteja um calor infernal
(coisa rara!) são um disparate que vai enlouquecer seus anfitriões, já
acostumados ao estilo de vida europeu. As residências por aqui têm, geralmente,
um banheiro só. Então em vez de secar o cabelo por lá, vale perguntar pra dona
da casa se não é melhor fazer isso em outro cômodo para deixar o banheiro
liberado logo – especialmente para quem divide apartamento com outras pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Leve um presentinho</span></b><span lang="PT-BR"> – Quem está conhecendo a Europa de mochila
sabe o quanto pesa cada quilo a mais na bagagem. Quem mora do lado de cá
também. Por isso, não precisa trazer um caminhão de encomendas para quem vai te
receber, ainda mais se for no fim da viagem. Mas um agradinho “made in Brazil”
pode fazer toda a diferença. Pode ser uma bijuteria, pode ser um pacotinho com
cubos de caldo para feijoada, pode ser um imã de geladeira. Não precisa ser
caro, mas é bacana mostrar que você pensou em quem está te recebendo. E
pergunte antes de colocar cachaça, farinha, leite condensado, pão de queijo,
feijão e afins na mala: hoje em dia tudo isso pode ser comprado aqui mesmo, sem
problemas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Vá ao supermercado, mas pergunte antes</span></b><span lang="PT-BR"> <b>o que pode comprar – </b>Vocês já viram as geladeiras das casas aqui na
Alemanha? Em muitas, mesmo quando mora uma família, são um frigobar. Algumas
sequer tem congelador. Ou seja, sua ideia de trazer sorvete como sobremesa do
jantar pode ser muito errada. Também não compre coisas sem perguntar aos donos
da casa o que pode comprar: muitas vezes não há espaço para os alimentos e as
coisas podem estragar. Mas de qualquer forma, vá ao mercado e ajude nas
despesas. Pão, leite de caixinha, chocolate, biscoitos: são coisas que todo mundo
come e não estragam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Se ofereça para cozinhar </span></b><span lang="PT-BR">– Levar seus anfitriões para jantar
pode sair do orçamento, mas cozinhar para eles pode ser uma forma muito
divertida de agradecer. Não precisa preparar um jantar com três pratos, mas
faça sua especialidade. Vai ser divertido encontrar os ingredientes em um
mercado que não fala sua língua, cozinhar em um espaço completamente diferente.
Nem precisa ficar delicioso: todos vão gostar do mesmo jeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Ajude com a louça</span></b><span lang="PT-BR"> – Seu anfitrião cozinhou? Se ofereça para
lavar os pratos. Ele prefere lavar? Se ofereça para secar. Tem máquina? Ajude a
recolher a mesa e a colocar a louça suja no lugar certo. Não espere que ele te
peça ajuda. Ninguém por aqui tem empregada e toda a ajuda é sempre bem-vinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Participe da limpeza da casa</span></b><span lang="PT-BR"> – Claro que ninguém vai sair
fazendo faxina na casa alheia se a estada for de umas noites. Mas se for ficar
a semana toda é bom ficar atento no funcionamento da casa e dar uma forcinha na
hora de varrer o chão. Muito provavelmente seus anfitriões vão fazer isso
enquanto estiver fora de casa, mas se chegar no meio da função, nunca deixe de
oferecer ajuda. Além disso, fique atento ao lixo que produz. Sacos, saquinhos,
sacolas, pacotes de lojas de souvenires: tudo precisa ser separado e colocado
no contêiner adequado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Tenha uma agenda independente </span></b><span lang="PT-BR">– Você já parou para pensar em
quantas pessoas além de você seu anfitrião já recebeu naquela cidade. E quantas
vezes ele foi ao Brandenbuger Tor, à Torre Eiffel ou a qualquer outro ponto
turístico obrigatório?! Não o obrigue a fazer isso de novo. Faça seu próprio
roteiro, participe de Free Tours, use APPs que te guiem pela cidade e pense
que, enquanto está passeando, seu anfitrião – que muito provavelmente não está
de férias – tem uma rotina a seguir. Tenha um roteiro pro dia sempre
programado, mas aceite sugestões e dicas de quem vive na cidade. Elas podem
transformar seu passeio em algo muito mais especial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Inclua seus anfitriões em seus programas </span></b><span lang="PT-BR">– Ser independente não significa
excluir os anfitriões da agenda e usar a casa deles como hotel. Isso chateia
qualquer pessoa. O importante é equilibrar as coisas: faça os passeios
turísticos sozinhos, marque um happy hour com o amigo que está te hospedando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Deixe um agrado na saída – </span></b><span lang="PT-BR">Não se trata de pagar a hospedagem.
Ninguém espera isso. Mas é sempre bom se sentir reconhecido e isso pode ser
feito com um bilhete e meia dúzia de palavras gentis escritas a mão. Pode ser
um bombom. Pode ser uma flor que custa um euro na lojinha da estação de trem. O
importante é não esquecer de deixar claro o quão grato ficou por ter sido
hospedado de graça pelo seu amigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Não esqueça de nada</span></b><span lang="PT-BR"> – Verifique dez vezes se está levando tudo.
Veja no banheiro, embaixo da cama, pendurado atrás da porta. Veja na cozinha,
na geladeira, atrás do sofá. Depois, veja outra vez. Não deixe para trás para
que seu amigo não tenha a responsabilidade de guardar alguma coisa por dois
anos, até vocês se reencontrarem, e nem que colocar nada no correio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Avise que chegou bem em seu próximo destino</span></b><span lang="PT-BR"> – A não ser que esteja indo para um
destino inóspito e sem internet, escreva para dizer que chegou bem. Seu roteiro
de viagem foi, provavelmente, um assunto bastante comum na sua estada e seu
amigo certamente vai querer saber se chegou bem ao próximo destino e tudo correu
conforme o planejado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Escreva quando estiver em casa e envie as fotos
–</span></b><span lang="PT-BR"> Depois das
férias, já de volta ao lar doce lar, não esqueça de enviar as fotos que
prometeu! Escreva ainda um e-mail bacana, contando como foi o resto da viagem e
agradecendo mais uma vez pela companhia e pelos dias que passaram juntos. Isso
certamente vai deixar as portas abertas para sua próxima estada. Ah, e retribua
a gentileza! Não esqueça de deixar sua casa – ou sua casa de praia! – a
disposição do seu anfitrião na próxima vez que ele for ao Brasil. <o:p></o:p></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-79789474640077263462015-04-07T13:06:00.004+02:002015-08-08T22:05:03.639+02:00Faculdade na Alemanha: passo-a-passo para cursar o bacharelado (graduação) em uma universidade no país<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgteTm_rpaTqrLZHrkLra35mpZVWTfLRSnZMnhPYswYUi8ypGlDAjmG4IlTzUvKHyj2r2k6jVQl3Pee9fV8zx60Tzlls55b7y7p6BylyzQx_M6uMkt9JLOj4qHeCwWz5eRrdTs6fR4Za7w/s1600/229422_10150170289737882_3462548_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgteTm_rpaTqrLZHrkLra35mpZVWTfLRSnZMnhPYswYUi8ypGlDAjmG4IlTzUvKHyj2r2k6jVQl3Pee9fV8zx60Tzlls55b7y7p6BylyzQx_M6uMkt9JLOj4qHeCwWz5eRrdTs6fR4Za7w/s1600/229422_10150170289737882_3462548_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><b>Universidade de Bremen:</b> uma das melhores no Norte da Alemanha</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Alemanha
oferece ensino superior gratuito e isso tem atraído cada vez mais estudantes
estrangeiros interessados em estudar no país. Mas entrar em uma universidade alemã
exige dedicação e boas notas. E não só: para quem é estrangeiro, o desafio já
começa no aprendizado do idioma.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A maioria
dos cursos de bacharelado é em alemão. Ou seja, sem um conhecimento
intermediário/avançado da língua as chances são poucas. Quanto tempo leva para
aprender alemão? Depende de cada um. Mas considerando o que as escolas de línguas
geralmente oferecem – quatro a cinco semanas por nível – é só fazer as contas:
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadro_Europeu_Comum_de_Refer%C3%AAncia_para_L%C3%ADnguas" target="_blank">A1.1, A1.2, A2.1, A2.2 e por ai vai até o B2.2 ou C1</a>, conforme a exigência da
universidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para quem
quer economizar nessa hora, uma boa opção são os cursos oferecidos pela
<a href="http://www.vhs.de/" target="_blank">Volkshochschule</a>, subsidiados pelo governo. Em Berlim, cada nível custa a partir
de 100 euros, o que é muito menos do que escolas de idiomas privadas ou
institutos como o Goethe cobram. E o ensino é de qualidade. A maioria dos
estudantes é imigrante e tem pressa em aprender. Por isso as aulas fluem bem e
todo mundo está interessado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas falar alemão
não é o suficiente. É preciso conseguir uma vaga na universidade o que
significa concorrer de igual para igual com os alemães e candidatos de outros países.
Para isso existe um curso preparatório e de nivelamento que dura um ano: o
<a href="http://www.studienkollegs.de/" target="_blank">Studienkolleg</a>. O curso é oferecido tanto por instituições públicas (onde se
paga apenas uma taxa semestral que dá direito ao transporte na cidade e região)
ou privadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso,
é preciso saber de antemão qual curso se pretende cursar como bacharelado, já
que a estrutura educacional na Alemanha é diferente. Existem por aqui as
faculdades técnicas (Fachhoschule / Hochschule, com cursos mais voltados à
prática, como mídia, informática, administração e negócios, etc) e as
universidades (Universität, com engenharias, medicina e outros cursos que
envolvem mais pesquisa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para entrar
em qualquer uma das duas é preciso fazer um teste (tipo o Enem!). Para as
Fachhochschulen o exame se chama Fachhochschulreife, ou Fachabitur, como é
conhecido popularmente. Esse exame é aceito excepcionalmente também para alguns
cursos em Universidade. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No entanto, quem pretende entrar em alguma universidade
precisa fazer o Abitur. Com a nota dessa prova pode-se então participar do processo
de seleção de cada universidade do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É
importante observar que o nível de alemão exigido pelas universidades é maior
do que o exigido pelo Studienkolleg, então, muitas vezes, é preciso estudar um
pouco mais a língua para passar em um exame de proficiência como o <a href="http://www.dsh-germany.com/" target="_blank">DSH2 ou DSH3</a>, ou <a href="https://www.testdaf.de/" target="_blank">TestDaf</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quem já
cursou um ano de universidade no Brasil pode tentar pedir transferência. As
regras, nesse caso, dependem da universidade pretendida, que vai definir o que
pode ou não ser aproveitado e que documentos serão necessários para o aceite.
No entanto, a exigência de passar no teste de proficiência de alemão permanece.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Algumas –
raras ainda! – universidades oferecem cursos de bacharelado em inglês, mas são
quase sempre faculdades privadas e com mensalidades que ultrapassam os 500
euros. Pode parecer pouco se comparado aos preços praticados no Brasil, mas a
conta aumenta com os cerca de 700 euros necessários para viver no país
(incluindo casa, plano de saúde, comida, etc). E lembre-se, para <a href="http://www.brasil.diplo.de/contentblob/4118610/Daten/4137586/Merkblatt_Studienvisumpt.pdf" target="_blank">pedir o visto de estudante</a> é preciso ter o dinheiro para o ano todo (660 euros por mês) depositado
em uma conta-poupança bloqueada na Alemanha. <o:p></o:p></span></div>
<br />
Se você quer fazer o mestrado, tem <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/search/label/mestrado" target="_blank">muita informação aqui</a>. Já <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/11/doutorado-na-alemanha-passo-passo-orientador-e-bolsa.html" target="_blank">esse post </a>explica como tentar o doutorado na Alemanha.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-4491694841627808652015-03-30T17:53:00.001+02:002015-10-31T00:26:37.468+01:00Alemanha fácil e barata: Cinco dicas para não cair em roubadas de turista em Berlim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz04msMUURoxSDgXJcr0oFJLnMbQWzkMDyxInEYiNJGaPU0YZEorjHYVeWvxuUAwtNetbBnY36uTiX-Q0WRoD0mY6-qQkE4OF3nNA4VGEZjmbW1V7zyz03Ud-XwZmqy-ZdGbolvzuTdII/s1600/Esta%C3%A7%C3%A3o_central_de_Berlim_e_bandeira_alem%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz04msMUURoxSDgXJcr0oFJLnMbQWzkMDyxInEYiNJGaPU0YZEorjHYVeWvxuUAwtNetbBnY36uTiX-Q0WRoD0mY6-qQkE4OF3nNA4VGEZjmbW1V7zyz03Ud-XwZmqy-ZdGbolvzuTdII/s1600/Esta%C3%A7%C3%A3o_central_de_Berlim_e_bandeira_alem%C3%A3.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;">Os brasileiros estão invadindo Berlim.
Cada dia mais visitantes chegam para descobrir porque a cidade “pobre,
mas sexy” virou o epicentro de gente descolada, artistas, hipsters,
startups e curiosos do mundo inteiro. É claro que existem aqueles lugares obrigatórios
para ver na </span><a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/08/dicas-de-viagem-um-roteiro-de-tres-dias.html" style="line-height: 12.65pt;" target="_blank">primeira visita à cidade</a><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;">, mas além do Portão de Brandemburgo, dos
restos do muro na </span><a href="http://www.eastsidegallery-berlin.de/" style="line-height: 12.65pt;" target="_blank">East Side Gallery</a><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;"> e do </span><a href="http://www.stiftung-denkmal.de/en/home.html" style="line-height: 12.65pt;" target="_blank">Memorial dos Judeus mortos na Europa</a><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;"> não
é preciso seguir à risca o roteiro Europa mágica. Ai vão as dicas:</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #222222; line-height: 12.65pt;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigDVqlfY0wUH90HSAtfDAILHlvPIUTRHzw4cDmBwlfojspD3d7wW-E6Onn7XvyXa7cPnmEXo4rgoesmqywAChfogxmvNze0fnhIAav-xicZnFF4lvmEtVVfe3SgjEoBZ3VqNh7Ave3HEA/s1600/postal_berlin_linie100.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigDVqlfY0wUH90HSAtfDAILHlvPIUTRHzw4cDmBwlfojspD3d7wW-E6Onn7XvyXa7cPnmEXo4rgoesmqywAChfogxmvNze0fnhIAav-xicZnFF4lvmEtVVfe3SgjEoBZ3VqNh7Ave3HEA/s1600/postal_berlin_linie100.png" width="320" /></span></a></div>
<span style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><b>Ônibus 100: </b>a linha passa pelos principais pontos turísticos</i></span></div>
<span style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<span style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><b>Fuja dos ônibus turísticos </b></span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">- A maior graça de Berlim está na
sua gente (do mundo inteiro) e na babel de línguas que se fala dentro do metro.
<a href="https://shop.bvg.de/index.php/tickets" target="_blank">Compre um ticket</a> para o transporte coletivo para a zona AB e divirta-se.
Existem os tickets diários para uma pessoa (6,90 Euros), diários para grupos de
até cinco pessoas (16,90 Euros) ou para a semana, que custam 29,50 Euros. Os
tickets valem até as 3:00 da manhã do dia seguinte e, assim, dá para curtir a
balada. O sistema de transporte de Berlim não tem catracas: funciona na confiança
e pega mal, muito mal tentar dar uma de espertinho e viajar sem o ticket.
Além do vexame, a multa custa 40 Euros e precisa ser paga na hora por quem não
mora na cidade. A situação pode ser complicar e virar caso de polícia
para quem se recusa a pagar e não tem endereço fixo. Uma vez com o ticket em mãos,
não deixe de dar uma volta com os <a href="http://www.bvg.de/images/content/linienverlaeufe/22168LinienverlaufBus100.jpeg" target="_blank">ônibus 100</a> e <a href="http://www.bvg.de/images/content/linienverlaeufe/22250LinienverlaufBus200.jpeg" target="_blank">200</a>, que saem da estação
Zoologischer Garten e percorrem os principais pontos turísticos da cidade.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><b>Prefira cervejas artesanais:</b> </span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">A Alemanha produz milhares de cervejas
que são vendidas no mundo todo. Portanto, nada melhor que aproveitar uma visita
a Berlim para provar o que não se vai encontrar em lugar nenhum. É só pesquisar
por <i>micro brauerei </i>e escolher a que
fica mais perto do hotel.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">
</span></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></span></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<o:p><div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><b>Fuja dos hotéis tradicionais:</b></span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"> Alias, falando em hotel… A rede de
hospitalidade de Berlin é enorme e tem preços e opções para todos os bolsos.
Mas para quem busca uma experiência mais autentica, a melhor opção é alugar um
apartamento. Eu uso sempre o <a href="https://www.airbnb.com/c/iebel3?s=3&i=1" target="_blank">Airbnb</a>. O preço pode ser bem convidativo e ainda se tem a chance de
cozinhar em casa e, com isso, a desculpa para conhecer os supermercados da
cidade, o que, por si só, é uma experiência interessante.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
</o:p></span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZv621GQHsSfrwOhcEfJAvjshMdtpjQ47ZpC-1YEsUEapsajDH1yo1JgmSLSuL4HwrM6JRfXMUd4kEMY_gPaeHnoDsj-ISJiUfVObSX8d78Et_ae7ziUYAEx3-DVHp263kZDXUTsFlA1E/s1600/Kantstrasse_a_Chinatown_de_Berlim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZv621GQHsSfrwOhcEfJAvjshMdtpjQ47ZpC-1YEsUEapsajDH1yo1JgmSLSuL4HwrM6JRfXMUd4kEMY_gPaeHnoDsj-ISJiUfVObSX8d78Et_ae7ziUYAEx3-DVHp263kZDXUTsFlA1E/s1600/Kantstrasse_a_Chinatown_de_Berlim.jpg" width="320" /></a></div>
<o:p><div style="text-align: center;">
<i><b>Kantstrasse: </b>fachadas feias, comida boa e barata</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
</o:p></span></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">Procure locais alternativos para comer:</span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"> Mas se o negócio for comer na rua, fuja
dos restaurantes supervalorizados pelos populares sites de viagem e vá onde os
berlinenses vão. Aos fins de semana, há sempre comida de rua nos parques e
mercados de pulgas. Uma sugestão deliciosa eh descer do S-Bahn na Savignyplatz
e andar até a Kantstrasse. A região é conhecida como Chinatown de Berlim e os
restaurantes com fachadas duvidosas tentam conquistar a clientela. A melhor
dica nesse caso é espiar pela porta. Se estiver cheio é sinal de boa comida.
Sempre tem gente comendo em Berlim, não importa a hora!</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></span></div>
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD00OFJk9e-jZpC55Ek5nG1ZhGkARLutTihEwZnlweWXvK52CT3HD3TcTuQuCN17Q_Q5yhVSwBj3WQJAyLs_CxcFSUiq0BXh1Hq_pxA8MtRMlUNY0vOlxOgJSAZnJV-P4xQqcy_WAaefE/s1600/Funkturm_torre_radio_Berlim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD00OFJk9e-jZpC55Ek5nG1ZhGkARLutTihEwZnlweWXvK52CT3HD3TcTuQuCN17Q_Q5yhVSwBj3WQJAyLs_CxcFSUiq0BXh1Hq_pxA8MtRMlUNY0vOlxOgJSAZnJV-P4xQqcy_WAaefE/s1600/Funkturm_torre_radio_Berlim.jpg" width="240" /></a></span></div>
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<o:p></o:p></span>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;"><i style="color: #222222;"><b>Torre de rádio:</b> opção bem mais barata</i></span></div>
<span lang="PT-BR" style="color: #222222; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<div style="text-align: center;">
<i style="color: #222222;"><br /></i></div>
</span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">Visite pontos de interesse fora da rota turística</span><span lang="PT-BR" style="color: #222222; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-font-family: Calibri;">: Quer ver a cidade do alto? Nada de
subir na <a href="http://www.tv-turm.de/" target="_blank">torre da Alexanderplatz </a>e nem no <a href="http://air-service-berlin.de/weltballon/berlin-weltballon/" target="_blank">balão do Die Welt</a>. Vá para a Coluna da Vitória, o Sigsäulle e enfrente os quase 300 degraus pra ver Berlim lá do alto pagando 2,50 se for estudante ou 3 euros. Outra opção é a<a href="http://www.funkturm-messeberlin.de/en/Funkturm_/" target="_blank"> torre de rádio</a>, Funkturm, com uma vista incrível e um preço bem simpático também, a partir de 3 Euros pra
estudante. O mesmo vale para compras: em vez de deixar meio salário nas lojas
de souvenir, que tal uma bijuteria única comprada de um artesão no mercado de
pulgas? São dezenas de mercados na cidade, é <a href="https://www.berlin.de/special/shopping/flohmaerkte/" target="_blank">só escolher</a>.</span></span></div>
</div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-84694960019749562422015-01-08T11:10:00.001+01:002015-01-08T11:19:44.396+01:00Paris em luto: ataque covarde abre ferida na capital francesa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSi_8nGp1rQ48WDO21HtiuNQyMWUAAbNG3eJUGI2ZINMYprBZvh0IpNuTVbpcAai5wXj8VcljvXXIosjujoG_fp75v75ywU1Pubd8UZN7asfkswyBwk_w85dtuWG19dJpfHpRPPtArgjs/s1600/IMG_1053.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSi_8nGp1rQ48WDO21HtiuNQyMWUAAbNG3eJUGI2ZINMYprBZvh0IpNuTVbpcAai5wXj8VcljvXXIosjujoG_fp75v75ywU1Pubd8UZN7asfkswyBwk_w85dtuWG19dJpfHpRPPtArgjs/s1600/IMG_1053.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b>Luto: </b>funcionário desce a bandeira a meio mastro no Museu das Armas</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Estou em Paris e as bandeiras estao a meio pau. Mas levei um tempo para me dar conta que algo mais serio tinha acontecido. A noticia do ataque covarde a redacao do Charlie Hebdo chegou na velocidade das redes socias. Na terca-feira, um amigo havia comentado em tom jocoso em uma foto da Torre Eiffel que publiquei no Instagram: toma cuidado ai. Alem das luzes, Paris tambem eh famosa pelos batedores de carteira e nao poderia imaginar nada mais grave do que isso. Mas foi por por outro comentário que fiquei sabendo do atentado: “Te falei pra tomar cuidado! Já teve até tiroteio ai hoje”.<br />
<br />
Pensei que fosse piada, mas abri um site de noticias só pra ter certeza. A manchete era clara. Um ataque com – até entao – pelo menos quatro mortos. A notícia deu sentido a movimentacao de carros a paisana, mas com sirenes ligadas, que estavamos vendo nas ruas: alguns deles cortanto as largas avenidas da cidade na contramao. Segui as noticias aos poucos, a medida que, por ironia, avancava pelos corredores do Museu das Armas, com meu marido e um casal de cunhados recem chegado de Florianopolis para uma visita.<br />
<br />
Foi so na saida do complexo historico que me dei conta que se tratava de uma tragedia. Um funcionario descia a bandeira francesa ate o meio do mastro no alto da Tumba de Napoleao, enquanto o burburinho da cidade, misturado ao vento gelado de inverno, era cortado por sirenes a cada momento.<br />
<br />
Tenho a impressao que muitos turistas nem se deram conta que algo se passou, a nao ser pelo aumento dos policiais nas ruas e, especialmente nas estacoes de trem e metro. Algumas foram fechadas por razoes de seguranca, como a La Republique, onde uma manifestacao em solidariedade as vitimas reuniu milhares de pessoas, o que soh fiquei sabendo mais tarde, ja em casa.<br />
A estacao do proxima ao boulevard Richard-Lenoir, onde aconteceu o massacre, ainda estava fechada no inicio da noite, mas nos arredores da casa onde estou, a menos de dois quilometros da sede do semanario, poderia ser mais um dia qualquer. Meu frances nao serve para entender as sutilezas das conversas de metro, mas tudo parecia mais calado que o normal.<br />
<br />
Foi so em casa que vi os videos do ataque e que pude pensar no quao vil e covarde foi tudo isso. Ja tinha enfrentado uma situacao de tristeza parecida no final de 2012. Eu morava em Bonn, na Alemanha, na época em que salafistas deixaram uma bomba de alto poder de destruicao na estacao de trem por onde eu passava todos os dias. Uma falha na montagem evitou a explosao, mas nada evitou o sentimento de vulnerabilidade que tomou conta da cidade e que se repete agora na Franca.<br />
<br />
O que aconteceu em Paris nessa quarta-feira serve de alimento para os crescentes movimentos de extrema direita que se espalham pelas ruas da europa e pelas urnas a cada eleicao. Mas apesar da dor e das feridas, apesar do fundo religioso dos ataques, os tiros contra o Charlie Hebdo nao podem servir de municao para a generalizao de um sentimento anti-islamico. As canetas que ficarao caidas nas mesas falavam de liberdade e tolerancia e esse discurso nao pode se calar com balas.<br />
<br />
Paris fica mais cinza a partir dessa quarta-feira e a imprensa vai seguir de luto mesmo depois que as bandeiras voltarem ao topo dos mastros na cidade Luz.<br />
<div>
<br />
Ps.: Desculpa pela falta de acentuacao. Arrumo isso assim que voltar a Alemanha.</div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-61093109578158216282014-12-17T11:29:00.001+01:002014-12-17T19:33:19.322+01:00Opinião: Uma piscina com uma suástica é uma piscina de dejetos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFaZIAremiQ4AyPobaWjLFYFt6xuFdLQvGeH5P_IPrW6-6tzfkRBP8MiAU9H2brxXE-3LGJBeDXUTUAmNAW4rkVIo8OZLlWrl9ZRW-J8Pctap9T4dNQB0J3em37wAD3dMdksCth48UOjw/s1600/IMG_8415.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFaZIAremiQ4AyPobaWjLFYFt6xuFdLQvGeH5P_IPrW6-6tzfkRBP8MiAU9H2brxXE-3LGJBeDXUTUAmNAW4rkVIo8OZLlWrl9ZRW-J8Pctap9T4dNQB0J3em37wAD3dMdksCth48UOjw/s1600/IMG_8415.JPG" height="400" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><b>Na parede da universidade:</b> neonazistas são denunciados publicamente na Alemanha</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora
algumas pessoas tenham me questionado, não tinha escrito até agora sobre os
achados fascistas do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, porque acho que o que se deve pensar sobre o assunto
é obvio. Já escrevi sobre isso várias vezes aqui no blog: sobre <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/09/cancoes-neonazistas-ecoam-na-Alemanha.html" target="_blank">neonazistas nas ruas de Weimar</a>, sobre os <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/03/berlin-tematica-nazismo-holocausto-e-2.html" target="_blank">rastros do nazismo</a> em Berlim e sobre os sinais para
<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2013/10/reconhecendo-neonazistas-ferida-aberta.html" target="_blank">identificar neonazistas</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas essa
notícia de hoje, de que um homem de 93 anos que trabalhou por dois meses como
<a href="http://www.dw.de/nonagen%C3%A1rio-acusado-de-crimes-em-auschwitz-ir%C3%A1-a-julgamento/a-18135535" target="_blank">voluntário em Auschwitz será julgado</a>, ajuda a ilustrar e deixa claro o que a
Alemanha pensa do nazismo: ele não é tolerado. Não importa quanto tempo faz que
a SS marchou pelas ruas da capital alemã, esse é sim um assunto espinhoso no
país e sempre será. Porque o nazismo é uma vergonha que o povo alemão vai
carregar (e tem que!) pra sempre. Não existe nada de bom, nenhum exemplo que
pode ser tirado de um regime que matou 6 milhões de pessoas. A não ser a lição
de que isso nunca pode ser repetir, por nada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Por isso
qualquer pessoa que simpatiza, mesmo que vagamente com o nazismo, é um idiota.
E quem tem uma <a href="http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/12/quem-e-o-professor-da-piscina-nazista/" target="_blank">piscina com uma suástica no fundo</a>, mesmo que seja para seu uso
privado e “secreto” é um sociopata. Quem defende que a suástica é um símbolo zen,
muito anterior ao nazismo não é ingênuo: ou é burro ou é mal-intencionado. É como
dizer que, no Brasil, uma estrela não representa o PT ou tucano não simboliza o
PSDB porque existem muito antes dos partidos. Quem defende que a privacidade do
cidadão foi violada, devia saber como a Alemanha trata seus fascistas modernos:
com cartazes pelas ruas, expondo suas caras e suas vidas. Porque a comunidade
tem o direito de saber quem são essas pessoas. Mesma razão pela qual o partido NPD
(sabidamente nazi!) existe: para que se possa acompanhar, controlar, coibir e desencorajar
qualquer engajamento popular a causa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pra mim, só
existe uma coisa pior que o nazismo: o neonazismo. Porque o nazismo, quando
começou, lá em 1933, até se pode alegar que não tinha intensões claras de matar
(embora eu não compartilhe essa impressão) e que por isso teve tanto
seguidores. O neonazismo não: as pessoas sabem claramente o esgoto moral onde
estão se enfiando e fazem questão de chafurdar na m. Neonazismo não tem
desculpa: é falha de caráter, desvio moral e, sobretudo é crime e assim é tratado
aqui na Alemanha. Se o país que foi responsável – e paga caro por isso até
hoje, financeira e moralmente – combate veementemente sua extrema direita, a
agressão contra estrangeiros, a discriminação e a xenofobia, só lunáticos
pensam que “é um exagero se importar com algo que aconteceu há tanto tempo”. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Minhas idas e vindas aqui na Alemanha me permitiram saber que o sobrenome que
carrego esteve nos dois lados da guerra. Há muitos Ebel na lista de soldados
alemães que serviram o Reich. Há tantos outros na lista de mortos nos campos de
concentração que já visitei (e todo mundo deveria visitar para saber de verdade
o que eram!). Essa dicotomia genética, a cor dos meus olhos e do meu cabelo, no
entanto, nunca foi razão para que eu sequer deitasse um segundo pensamento pela causa
ariana, porque qualquer pessoa com consciência moral o bastante para
diferenciar o certo do errado não pode aceitar nenhuma simpatia por qualquer
palavra nacional socialista. E a piscina com a suástica pode estar cheia de
água, mas não vejo nada além de um tanque de excrementos: igualzinho a quem
concorda que essa é uma ideia aceitável. </span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-11882555613551415962014-12-16T17:46:00.000+01:002014-12-16T18:03:34.848+01:00Natal na Alemanha: saudades do tempo em que a neve era de algodão e o Papai Noel suava em bicas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1P85ivV1UhlLD9nFiq_WWyUmwmQJGFOWrHlGvB4qhiDJZq033CTNk6hWB3ZEU5ciok4UKPnUFY4hWJbimqogj4TgmkMEygy0yvw1R2VyqPVSVBxepaHpyMOdekBP9nZOtm9ARPTGaSPA/s1600/220532_10150170255007882_3941029_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1P85ivV1UhlLD9nFiq_WWyUmwmQJGFOWrHlGvB4qhiDJZq033CTNk6hWB3ZEU5ciok4UKPnUFY4hWJbimqogj4TgmkMEygy0yvw1R2VyqPVSVBxepaHpyMOdekBP9nZOtm9ARPTGaSPA/s1600/220532_10150170255007882_3941029_o.jpg" height="320" width="231" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando eu
era criança, adorava ficar colocando bolinhas de algodão na árvore de Natal,
aquele pinheiro que tinha que ser montado no dia 23 pra ainda estar verde no
dia 24, tamanho é o calor que faz em Blumenau nessa época do ano. Mas eu achava
que aquele algodão era igualzinho a neve e, na minha cabeça, com pouco senso
estético, era como ter um Natal branco. Depois de seis anos na Europa, nunca
tive um, embora a previsão do tempo sempre me encha de esperança e salve minha
árvore dos algodõezinhos. </div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na Alemanha
descobri um Natal mais parecido com os contos de fada. Os mercados com seu
perfume de <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/amendoas-carameladas-tem-o-sabor-do.html" target="_blank">amêndoas carameladas</a> e <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/um-brinde-ao-natal-alemao-com-gluhwein.html" target="_blank">vinho quente temperado</a>. A decoração de
bonecos de neve, renas e quebra-nozes, com uma presença pequena do vermelho
Noel, frequente no Brasil. O frio, o vapor quente que sai da boca, a mão
coberta de luvas para carregar as sacolas com presentes e os ingredientes
enjambrados para fazer uma ceia brasileira no outro lado do oceano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O Natal na
Alemanha é o Natal que eu sonhava na minha infância e o Natal da minha infância
é o que tem me feito sonhar todos os dias agora. Mesmo que todo o Papai Noel
pareça ridículo quando o termômetro marca 40 graus, sinto falta de ver aqueles
heróis (e heroínas, algumas vezes!) de algodão colado na cara ou usando aquelas
máscaras plásticas de traumatizar qualquer infância, derretendo de calor sob
uma touca vermelha. Ando com saudade de suar para limpar a casa e de passar
horas cozinhando pratos que nada combinam com a temperatura tropical.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj04uFRR07PI-ajALRR2r88EnpXa7ftKIt-9-ZcVH2hRvhiv1ud5J23QiAbVBa-XkYz9eKsAoI9n3nXG_o7JPZh1ZOhU-EpjzmMgPPgMLZ_6b-Z2i3tehaLwtMXwsDPZ9UuECAbRrXrm8I/s1600/227608_10150170254917882_5431821_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj04uFRR07PI-ajALRR2r88EnpXa7ftKIt-9-ZcVH2hRvhiv1ud5J23QiAbVBa-XkYz9eKsAoI9n3nXG_o7JPZh1ZOhU-EpjzmMgPPgMLZ_6b-Z2i3tehaLwtMXwsDPZ9UuECAbRrXrm8I/s1600/227608_10150170254917882_5431821_n.jpg" height="218" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas o que
eu mais sinto falta, mesmo, são os cheiros. Na semana no Natal, a grama da
minha casa sempre era cortada, um zelo de deixar tudo pronto para receber
visitas, e quando a máquina picava as folhas, o sol cozinhava tudo e subia aquele
cheiro. Melhor que isso, só cheiro de trovoada. Na casa da minha infância – que era lilás! Ah,
quem teve o privilégio de viver em uma casa lilás com verdinho!?!? – o chão era
de madeira e se fecho os olhos, o cheiro de cera cremosa passada a duras penas
pelo assoalho sobe pelas minhas narinas. Se mistura no ar com o cheiro de óleo de
peroba e a cara vermelha da minha mãe, esbaforida, tirando mais uma formada de
bolachas do forno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Sinto falta
do cheiro da minha cidade, dos pés ganhando calos das sandálias que batem a rua
XV de ponta a ponta em busca dos últimos presentes. Sinto falta dos amigos
secretos, dos tantos encerramentos e festas de fim de ano que se tem: da hidroginástica,
do clube, da confraria, do trabalho, das amigas... Sinto falta até mesmo dos presentes
trocados nesses momentos, que quase sempre eram uma desgraça e rendiam
antipatias até o Carnaval.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Lembro de
uma vez, em um desses amigos tantos, que fui presenteada com um corte de tecido
de viscose estampado, quando tudo o que eu queria era uma imitação de
sandália plástica que custava cinco a menos do que o preço acordado. Vai ver
meu amigo da época suspeitou de um gosto que eu não demoraria a questionar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
E para
piorar essas saudades tantas, esse ano minha árvore jaz em uma caixa, os
enfeites em outra e a chance de eles se encontrarem são as menores do mundo.
Estou me mudando mais uma vez e, de Natal,
só mesmo os mercados da rua, e sua mesmice impessoal: sem uma árvore
montada em casa, a cidade mais parece um showroom de decoração para uma
temporada de festas que esse ano não chegou pra mim.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">As saudades
são enormes, tantas que doem. Poucas vezes tive tanta
nostalgia de Natais já idos e nunca antes achei que um Natal suarento tivesse
tanta graça. Trocaria qualquer chocolate suíço por uma sombrinha de chocolate
Saturno, doce e hidrogenado, que minha mãe pendurava na árvore junto com os papais-noéis
e bolas de vidro...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvVP-6XHOFsYKaHCIAaYM0AOER-jzBBa9jm5CRTRUm4BBrm8rgBSa7bWrnqnd7g67ta8cxSbctx_nk7W21pQJEqxAA24tJGvuVKlwnh7WIxDVq_jptqgib_uIp8H42lh2UwoxAonfQL0/s1600/BBA_Natal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvVP-6XHOFsYKaHCIAaYM0AOER-jzBBa9jm5CRTRUm4BBrm8rgBSa7bWrnqnd7g67ta8cxSbctx_nk7W21pQJEqxAA24tJGvuVKlwnh7WIxDVq_jptqgib_uIp8H42lh2UwoxAonfQL0/s1600/BBA_Natal.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><b><i>Esse post faz parte do “Coletivo de Natal” do grupo Blogueiros e Blogueiras brasileiros na Alemanha. Para conhecer outros trabalhos sobre a natividade preparados pelos lusófon@s,<a href="http://www.facebook.com/groups/755033764533605/" target="_blank"> clique aqui</a>.</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-66170009608015757572014-12-04T00:51:00.001+01:002014-12-04T12:51:10.350+01:00Alemanha em detalhes: uma visita detalhada aos mercados de Natal, os tradicionais Weihnachtsmarkt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjoZzrrjOgGt2fWtaMWQVMe1utg5IihmHHgNFeNfjQON84vY7jdNYggE-0sd0CNZqY4bzmfOTrkLYoTHAHX3q1EhsmE0MMMhd6s07fdBtKhDke_cs2eNo99woA0bg6LjVj4Df-Zd8J6G0/s1600/IMG_5616.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjoZzrrjOgGt2fWtaMWQVMe1utg5IihmHHgNFeNfjQON84vY7jdNYggE-0sd0CNZqY4bzmfOTrkLYoTHAHX3q1EhsmE0MMMhd6s07fdBtKhDke_cs2eNo99woA0bg6LjVj4Df-Zd8J6G0/s1600/IMG_5616.JPG" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há quem diga que mercado de Natal é assim: quem viu um, viu todos. É evidente que há muitas coisas em comum
entre eles: são 4,5 mil mercados espalhados por toda a Alemanha e que recebem
anualmente 180 milhões de pessoas, movimentando cerca de 1,9 bilhões de Euros.
Um baita negócio!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cada mercado tem suas peculiaridades, claro. O primeiro teria sido o de
Dresdem, que completa 580 anos de atividades em 2014. Alguns mercados – ou parte
deles – tentam manter costumes medievais: serve bebidas em canecas de barro e
seus vendedores se vestem com roupas tradicionais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas alguns itens são obrigatórios em todos os Weihnachtsmarkt da Alemanha:
vinho quente, amêndoas caramelas, Lebkuchen e barracas de artesanato ou
produtos decorativos. Montados em uma praça com uma grande árvore de Natal ao
centro, alguns mercados são mais charmosos que os outros, mas em todos é
preciso beber algo quente para escapar do frio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quer saber o que se encontra de Norte a Sul, de Berlim às pequenas cidades? É só
conferir as imagens abaixo, feitas em diferentes cidades da Alemanha. É mais ou
menos como visitar todos os mercados em quatro fotos e sem nem gelar as mãos!<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_QATivf4jdoQipwZ_u-JfNdpGq2VR7ALZwKLP9EhgkNRq_WxSXuDRJZudOzto-f0Sk6R06W23nLfBhVBPVZRHUGuZP6Ud34rg73u2LDby-KLtza79C00-KDznJkxUfNIcyF9Yk7uyhw4/s1600/thinglink.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_QATivf4jdoQipwZ_u-JfNdpGq2VR7ALZwKLP9EhgkNRq_WxSXuDRJZudOzto-f0Sk6R06W23nLfBhVBPVZRHUGuZP6Ud34rg73u2LDby-KLtza79C00-KDznJkxUfNIcyF9Yk7uyhw4/s1600/thinglink.png" height="195" width="640" /></a></div>
<b><br /></b>
<b>Uma visão geral:</b><br />
<img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/596809181571317761/1024/10/scaletowidth#tl-596809181571317761;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script><br />
<br />
<b>Barraquinhas de enfeites:</b><br />
<img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/596771897903939585/1024/10/scaletowidth#tl-596771897903939585;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script><br />
<br />
<b>As bebidas quentes:</b><br />
<img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/596828756094484481/1024/10/scaletowidth#tl-596828756094484481;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script><br />
<br />
<b>Doces do advento:</b><br />
<img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/596836039281082369/1024/10/scaletowidth#tl-596836039281082369;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script><br />
<br />
E pra quem ficou querendo mais, basta acessar a <a href="http://www.facebook.com/DeVoltaANaveMae">página do blog no Facebook</a>. Por lá você encontra links para albuns de fotos com muito mais detalhes dessa época maravilhosa do ano. É só curtir!Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-66109941109224725462014-12-01T13:55:00.000+01:002014-12-01T15:57:20.840+01:00Inverno na Alemanha: sete dicas para turistas ou quem está chegando para enfrentar o frio pela primeira vez<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQHiu7V49VJGB4a86zocyj9g-NEVYSfoxzLku3go56b4HetkO6hcNdcWYV5s9NpXpBTlSVAux3tuxXJJAflYuxFODUzCjW-O3F9a1qhTA-7Fm0HxNItkPlKroBznFAGbVWUi5JC3XMzw8/s1600/220255_10150170122327882_4788447_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQHiu7V49VJGB4a86zocyj9g-NEVYSfoxzLku3go56b4HetkO6hcNdcWYV5s9NpXpBTlSVAux3tuxXJJAflYuxFODUzCjW-O3F9a1qhTA-7Fm0HxNItkPlKroBznFAGbVWUi5JC3XMzw8/s1600/220255_10150170122327882_4788447_o.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Dias curtos, calçadas lamacentas com neve derretendo e areia grossa usada para evitar escorregões. Vento, termômetros abaixo de zero e nariz vermelho. O inverno na Alemanha pode não ser a época do ano mais convidativa, mas com roupas adequadas é possível aproveitar muito. Já falei um pouco da <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/11/dicasparaoinvernonaAlemanha.html">importância de usar as roupas certas para o frio</a> alemão, <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2010/03/e-tudo-ficou-branco-mais-uma-vez.html">já reclamei</a> da <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2010/02/constatacoes-nonsense-sobre-neve.html">neve</a> e também escrevi especialmente para <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/turismo-na-alemanha-em-pleno-inverno-e.html">turistas que planejam conhecer a Alemanha</a> no inverno. Mas as dicas que vem agora valem para todos: visitantes ou para quem está chegando para morar aqui. Não basta apenas um bom casaco para encarar o frio. É preciso tomar alguns cuidados para não transformar a temporada de neve em um pesadelo para o corpo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b>Tome banhos curtos e não muito quentes</b> – A tentação de deixar a água bem quente correr a vontade pelo corpo é grande. Diferente dos dias gelados do Sul do Brasil, onde os chuveiros elétricos transformam a hora do banho em um tormento, por aqui a água corre quente e em abundância no banheiro aquecido. Mas a água da Alemanha é “pesada”, contém uma quantidade de minerais muito grande – especialmente calcário – e resseca a pele rapidamente. No terceiro ou quarto banho por aqui já começam a aparecer descamações e pequenas rachaduras até. Por isso, quanto mais rápido for o banho e menos quente, menos a pele é agredida. Prefira sabonetes líquidos que ressecam menos.<br />
<br />
<b>Use hidratante oleoso pelo corpo todo </b>– Mesmo quem tem a pele oleosa vai notar rapidamente a diferença e precisa se proteger. Uso aqui na Alemanha cremes que sequer vendem no Brasil, tamanha a oleosidade da sua fórmula e só assim para evitar maiores problemas. Dois ou três dias de banho quente sem usar hidratante depois podem ser bem danosos: erupções cutâneas como brotoejas podem aparecer, coceiras e ardor também. É importante tomar cuidado.<br />
<br />
<b>Invista em uma boa luva </b>– As luvas de lã que são vendidas no Brasil ou que se encontra em qualquer lojinha de 1 Euro, pouco ou nada adiantam. Vale a pena investir em uma luva de couro ou mesmo em uma de esqui, forrada e impermeável. Aliás, se não tiver uma assim, tentar fazer um boneco de neve pode ser uma brincadeira bem dolorosa. A neve queima os dedos e as luvas vão ficar molhadas, piorando ainda mais a situação. Na hora de comprar um casaco, observe ainda se os bolsos são forrados, o que vai ser bem útil durante as caminhadas para ver a cidade.<br />
<b><br /></b>
<b>Compre palminhas de lã </b>– Calçados de sola fina deixam o frio subir e pés gelados trazem muito desconforto. Por isso, quando for comprar botas, prefira aquelas com solado de borracha grosso, com boas travas para não escorregar na neve. Além disso, compre um número que não fique tão justo e acrescente uma palmilha de lã (custam 1 ou 2 euros em lojas de produtos Made in China ou lojas de cosméticos com o Rossmann ou a DM). Elas geralmente são de tamanho único e vem com marcas para recortar conforme o tamanho do pé. Não esqueça que os sapatos na Alemanha têm uma numeração diferente: quem calça 36 no Brasil, vai usar 38 aqui. Isso vale para mulheres e homens.<br />
<br />
<b>Carregue uma meia seca na bolsa</b> – Mesmo sapatos impermeáveis não garantem pés secos o dia todo. O próprio suor do corpo pode se condensar no sapato, especialmente nas pontas e deixar os dedos bem gelados. Por isso, carregue sempre um par de meias secas na bolsa e, se os pés gelarem, pare em um lugar quente e, quando tiver a oportunidade, coloque meias secas. Além da sensação desagradável, os pés frios podem ser um convite para um resfriado.<br />
<br />
<b>Não desespere se o nariz sangrar</b> – O aquecimento resseca o ar dos ambientes e uma boa dica é manter umidificadores no quarto. Nem sempre os hotéis têm isso e é normal as pessoas terem pequenos sangramentos nasais nessa época do ano. Isso porque o ar seco provoca pequenas rachaduras dentro do nariz, que sangram. Para evitar – e aliviar! – essa situação a medida é bem simples. Passe em uma loja de cosméticos como Rossmann, DM, Müller e outras do tipo e, na estante dos medicamentos, junto aos sprays para o nariz, compre um tubinho de Nasen Heilsalbe. É uma pomada que vem em um tubo pequeno, a base de dexpanthenol, que protege a cavidade nasal do ressecamento.<br />
<br />
<b>Não tente ser o valentão e aguentar o frio</b> – Sempre que sentir frio, busque abrigo. Lojas, mercados, cafés e mesmo o transporte público são aquecidos. Faça uma pausa a cada hora ou mesmo em intervalos menores: se aqueça e beba algo quente para só então retomar a aventura. Não tente ser “forte” em um dia gelado e insistir em andar na rua se não estiver agasalhado apropriadamente. Um dia de “coragem” pode significar o fim das férias, com vários dias de cama e de molho para se recuperar.<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-27209149601565942432014-11-21T22:42:00.000+01:002014-11-22T02:02:16.227+01:00Natal na Alemanha: seis coisas absolutamente inúteis que você pode comprar pelo correio<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi33MNW1KK6uvWFxr_rXjTByMVEBm_O5ze7GuRHyNAHN_W0F7g7c-lqJhivdDPXji0YSUGuCIB4r01w_KpwIN4Hc0hu-7aXL3LvdzCO62cFR5I7e8KYlEdUwS5AM526H2vThStQFfE_aBw/s1600/catalogo_natal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi33MNW1KK6uvWFxr_rXjTByMVEBm_O5ze7GuRHyNAHN_W0F7g7c-lqJhivdDPXji0YSUGuCIB4r01w_KpwIN4Hc0hu-7aXL3LvdzCO62cFR5I7e8KYlEdUwS5AM526H2vThStQFfE_aBw/s1600/catalogo_natal.jpg" height="250" width="400" /></a></div>
<br />
Eu adoro o
Natal e já escrevi bastante sobre ele aqui no Blog. Já dei receitas de <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/um-brinde-ao-natal-alemao-com-gluhwein.html" target="_blank">todas as bebidinhas deliciosas</a> dessa época, falei dos mercados aqui na Alemanha que são
um encanto, <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/weihnachtsmarkt-alemanha-se-rende-aos.html" target="_blank">ensinei a fazer Flammkuchen</a>, uma comida bem típica das barraquinhas
nos dias gelados. Também entreguei o segredo de como fazer em casa as <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/amendoas-carameladas-tem-o-sabor-do.html" target="_blank">amêndoas carameladas</a>
e <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/12/vanillekipferl-uma-receita-simples-de.html" target="_blank">meu biscoito favorito, o Vanillekipferl</a>!</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas hoje eu
quero falar de outra coisa. Acabei de receber em casa um catálogo de produtos
de uma empresa chamada <a href="http://www.pearl.de/" target="_blank">Pearl</a>. Uma pérola, sem dúvida! Em alguma das centenas de
vezes que comprei coisas pelo E-bay devo ter comprado dessa loja e tcham: sou
agraciada todos os meses com um livro que parece um festival dos horrores. Só
me sinto menos culpada porque o papel vai para a reciclagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Enfim...
Chegou o tal catálogo com um especial de Natal e fazia tempo que não via nada
tão engraçado. É tão bom que resolvi compartilhar as seis coisas mais bizarras
que você não precisa para o Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK8wlj2p_FWLOvOeYrEuCvhISNhZrH8N2lqb564k63mXu__hPi5l-qdhq2zZBSrdUn4ZhfUfNmCHRQgrxKCeXzI6IgiXFEd5fYNOHGWc5q4t2xIt3sMD3vql0Zbsqc-1PfeL8O3VFhTK4/s1600/bola_de_natal_cantante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK8wlj2p_FWLOvOeYrEuCvhISNhZrH8N2lqb564k63mXu__hPi5l-qdhq2zZBSrdUn4ZhfUfNmCHRQgrxKCeXzI6IgiXFEd5fYNOHGWc5q4t2xIt3sMD3vql0Zbsqc-1PfeL8O3VFhTK4/s1600/bola_de_natal_cantante.jpg" height="196" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Uma bola de Natal cantante</span></b><span lang="PT-BR"> – Claro, você decora sua árvore e
entre todos os penduricos e afins, coloca uma bola de plástico com uma cara
desenhada nela, dotada de um sensor de movimento que desata a cantar cada vez
que alguém se mexe na sala. Mais divertido do que isso só mesmo colocar um
daqueles apitos de entrada de loja do interior na estrela –
blinnnnnnnnnnnnnnnblonnnng – e ter certeza que ele anuncia cada vez que alguém
levanta do sofá.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0R_ST9UoLz4HAWcxfuY20mMrCvtLMv8L1r6GPDWheBTdqBGi3_JA5T4jinN2m7ZwarsGez8WTtYlXR525yRUupT5GptAbAVSniBe6E2RPWKsWDCKZfOVKDPSzgUOIFgWYDk8e48mrYdM/s1600/bola_de_natal_USB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0R_ST9UoLz4HAWcxfuY20mMrCvtLMv8L1r6GPDWheBTdqBGi3_JA5T4jinN2m7ZwarsGez8WTtYlXR525yRUupT5GptAbAVSniBe6E2RPWKsWDCKZfOVKDPSzgUOIFgWYDk8e48mrYdM/s1600/bola_de_natal_USB.jpg" height="297" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Uma bola de Natal USB</span></b><span lang="PT-BR"> – Nem todo mundo gosta do delicioso
som de um speaker rouco pela casa (tin tin tin, tin tin tin, tin tin tin tin
tinnnnnnnn) e para essas pessoas que não vão comprar a bola que canta, a
novidade do ano é uma bola de Natal com um display digital de 3,8 centímetros
para exibir as fotos da família na árvore. Que lindo! Até 70 fotos ficam em
destaque nos menos de 4 centímetros cercados por dois metros de árvores, bolas,
laços e luzinhas por todos os lados. Se minha mãe tivesse uma assim nunca mais
ia sentir minha falta no Natal!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvHWVYMlhnbfDbMigxKdT_d_45IiReD-FPJx-YKHfuqN8u5npIy3Cy6ugnC4ztTftE0gJ9t1NOun3UZ5Ye1QpyB_qkPEiXYkHCZ13STHgdwIGgiqlp71EiOVUpeFFFuHdKpAuhCJGdHE/s1600/vela_a_pilha_com_movimento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvHWVYMlhnbfDbMigxKdT_d_45IiReD-FPJx-YKHfuqN8u5npIy3Cy6ugnC4ztTftE0gJ9t1NOun3UZ5Ye1QpyB_qkPEiXYkHCZ13STHgdwIGgiqlp71EiOVUpeFFFuHdKpAuhCJGdHE/s1600/vela_a_pilha_com_movimento.jpg" height="250" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Uma vela a bateria –</span></b><span lang="PT-BR"> Até não me parece tão mal uma vela
com um LED para um reino de desastrados. Mas essa vai além: ela tem um
movimento realista da chama, conforme o catálogo. Tudo o que eu pude imaginar
é, naquele minuto de silêncio que sempre ocorre nas conversas, em vez do
crepitar do fogo se escuta o motorzinho da vela fazendo nhóim, nhóim, nhóim... Ainda bem que desliga com o controle remoto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibVkqF-5uIxFV-_PPLvI5rxZOySj8Ga1saGkKwQk4OVYfFeCfrGCbVNSvTYhtnOGalBHt1z5dWq0wpXT8ktAFPQl2YJms4650czP1VV1IbWcbd5I3SfwMwO2I-Nfn8aT8z5abSwDizPis/s1600/pinheirinho_dan%C3%A7ante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibVkqF-5uIxFV-_PPLvI5rxZOySj8Ga1saGkKwQk4OVYfFeCfrGCbVNSvTYhtnOGalBHt1z5dWq0wpXT8ktAFPQl2YJms4650czP1VV1IbWcbd5I3SfwMwO2I-Nfn8aT8z5abSwDizPis/s1600/pinheirinho_dan%C3%A7ante.jpg" height="201" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Um pinheirinho que canta e dança</span></b><span lang="PT-BR"> – Um não, dois! Dois lindos modelos
de pinheirinho que cantam e dançam suas canções natalinas favoritas. Estou tão
emocionada que nem posso falar mais sobre isso...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEQTFo8kTIGNMss-M8ve8Wj7GQlKLkp_QN49inqPRSdeQL1MOFQGR53O4Pyklp-3tbuRBGzjHJwk5GzNGzABH7p2twr1ByWcsC_TW-T_VgutrCS3u6ZhXkZ4gJzRVH3bPDC7YZ6NEOZPo/s1600/boneco_de_neve_que_treme_de_frio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEQTFo8kTIGNMss-M8ve8Wj7GQlKLkp_QN49inqPRSdeQL1MOFQGR53O4Pyklp-3tbuRBGzjHJwk5GzNGzABH7p2twr1ByWcsC_TW-T_VgutrCS3u6ZhXkZ4gJzRVH3bPDC7YZ6NEOZPo/s1600/boneco_de_neve_que_treme_de_frio.jpg" height="400" width="277" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Um boneco de neve inflável –</span></b><span lang="PT-BR"> Mas não só isso. Um boneco quase
humano: além do brilho próprio – fornecido por duas lâmpadas em seu interior, a
criatura de 1,80 treme de frio! Oh! Imagina que lindo, em vez de nhóim, nhóim,
nhóim ter um objeto vibrador de quase dois metros no quintal...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxW1SwZtHExfXW_QTk0T-qmuwq0NCbLolm0dcNsNtRc8BjEqfbxBqFxYa5noWVswZOKKRIhQp8ApfKFcSKP3nRkAfaSZYd2uhYf77_2042It4SnbkGf67ixOv1ZRJwGxcwwKwj6XxYu5U/s1600/toca_de_natal_que_canta_e_dan%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxW1SwZtHExfXW_QTk0T-qmuwq0NCbLolm0dcNsNtRc8BjEqfbxBqFxYa5noWVswZOKKRIhQp8ApfKFcSKP3nRkAfaSZYd2uhYf77_2042It4SnbkGf67ixOv1ZRJwGxcwwKwj6XxYu5U/s1600/toca_de_natal_que_canta_e_dan%C3%A7a.jpg" height="278" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Uma toca que canta e dança – </span></b><span lang="PT-BR">Claro, porque não?!?!? Obviamente
você precisa primeiro comprar essa roupinha ma-ra-vi-lho-sa de mamãe Noel e
pagar o mico do ano saindo do banheiro vestida assim para surpreender sua
cara-metade com três primos e dois tios ainda meio bêbados na sala! Por que
claro, vestir-se com a temática de Natal é o que há de mais sexy. Mas para
fechar a noite de amor, não esqueça de comprar a toquinha e entre fazendo um strip-tease
ao som de Jingle-bells, tocado pela própria toca, claro, enquanto a coisa
vermelha se contorce na sua cabeça. Será que vem com luzinha no pompom? Vai ser
uma noite quente...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E de brinde
a sétima, que não é natalina mas pode garantir um ano inteiro de bizarrice: <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheARb2DydPC-j1YWt-Fv60iOLg8aVHElHbmcEctnQugApXqgxDvsKT874CigVuqS5Ib6XZyC0_vqiP12m3QFUzYpwxpqzFLN0PS4Ds8Fgv2HhMNOSGx_PO4327asoqPJtF1yQ46c4eK9M/s1600/peixe_voador_com_controle_remoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheARb2DydPC-j1YWt-Fv60iOLg8aVHElHbmcEctnQugApXqgxDvsKT874CigVuqS5Ib6XZyC0_vqiP12m3QFUzYpwxpqzFLN0PS4Ds8Fgv2HhMNOSGx_PO4327asoqPJtF1yQ46c4eK9M/s1600/peixe_voador_com_controle_remoto.jpg" height="162" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Peixe de um
metro e meio cheio de gás hélio e dirigível por controle remoto. Como eu nunca
pensei nisso antes!?!?!?! Já sei o que pedir pro Papai Noel...</div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-80097363312962489682014-11-05T19:22:00.000+01:002015-06-15T13:30:16.512+02:00Doutorado na Alemanha: passo-a-passo para conseguir uma vaga, um orientador e uma bolsa de estudos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-TggqPpZ_acfAU5A3PzrxAFLvoXthzJH4dsd1lGOrG9Bqdtkl0TKjV6kVMJ4CSGlpZVCyvtMnItsO6rwm4FuVfIdA1zIqYLpSWmTxU0LVph3EIh5tIHEt64iDWGY36qFjRsXffq7M_I/s1600/229422_10150170289737882_3462548_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-TggqPpZ_acfAU5A3PzrxAFLvoXthzJH4dsd1lGOrG9Bqdtkl0TKjV6kVMJ4CSGlpZVCyvtMnItsO6rwm4FuVfIdA1zIqYLpSWmTxU0LVph3EIh5tIHEt64iDWGY36qFjRsXffq7M_I/s1600/229422_10150170289737882_3462548_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><b>Bremen:</b> clima ruim, mas uma boa universidade em uma cidade charmosa</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Fazer doutorado na
Alemanha pode ser uma grande vantagem, uma vez que o ensino por aqui é
gratuito, salvo as poucas universidades privadas do país ou alguns cursos muito
específicos. O dinheiro do financiamento que se recebe serve para pagar as
despesas de moradia e subsistência. Além disso, para os padrões europeus, a
Alemanha (exceto do Sul!) é um país bem barato. Esse post detalha os passos
para quem pensa em fazer doutorado por aqui. Por isso, antes de enviar qualquer
pergunta, leia atentamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">É preciso dizer que para
os brasileiros ficou ainda mais fácil chegar ao doutorado com as bolsas
do programa <a href="http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf" target="_blank">Ciência sem Fronteiras</a> (CsF). Antes, a seleção toda dependia de um
convênio entre <a href="http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/alemanha/doutorado-capes-daad-cnpq" target="_blank">Capes/Cnpq/Daad</a>, com chamadas anuais e que, em média, concediam
cerca de 60 bolsas de doutorado pleno. Essas bolsas ainda existem e contemplam também áreas que
estão fora do CsF. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">É possível participar
dos dois processos seletivos ao mesmo tempo. Uma coisa é independente da outra.
Se a sua área não for diretamente engenharias ou computação, fique atento a uma
<a href="http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/areas-contempladas" target="_blank">área do CsF</a> que se chama Indústria Criativa: uma série de projetos de moda,
design, comunicação e outras áreas distantes da engenharia encontram abrigo ai
e, com isso, podem se encaixar no escopo do programa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Quanto a língua, é
preciso ter proficiência pelo menos em inglês. Obviamente não dá para chegar no
país sem se comunicar com o professor e sem ter uma língua de trabalho. As
universidades aceitam <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/search/label/Toefl" target="_blank">Toefl</a> ou Ielts, além de outros exames de proficiência. As
duas bolsas (Capes/Cnpq/Daad e CsF oferecem curso de alemão por um período de
um a seis meses antes do início da bolsa, conforme a necessidade do aluno). Para
estudar em alemão, exceto na área de Direito, onde a exigência de língua é
maior, é preciso ter o TestDaf ou o DSH2 equivalentes ao avançado (C1). No período
do curso de alemão recebe-se moradia (indicada pela escola de alemão), curso e
uma ajuda de custo financiada pelo Daad. A bolsa de doutorado propriamente dita
inicia depois do curso de alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">Os tipos de doutorado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Em primeiro lugar é preciso
ainda decidir o que se quer fazer aqui: um doutorado integral (de três a quatro
anos) ou sanduíche, que é um ano fora quando já se está matriculado no
doutorado em alguma universidade brasileira. Se o doutorado for integral,
existem quatro possibilidades. O <a href="http://www.research-in-germany.de/dachportal/en/Jobs-and-Careers-in-Germany/Info-for-PhD-Students/How-to-obtain-a-PhD/Individual-Doctorate.html" target="_blank">site do Daad</a> também tem dicas importantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span lang="PT-BR">Programa de doutorado:</span></i></b><span lang="PT-BR"> são raros na Alemanha. São cursos
de doutorado como no Brasil, com cadeiras estruturadas, para os quais deve se
fazer a inscrição no processo seletivo diretamente na universidade, observando
as exigências, datas e prazos de cada uma. Mas note bem: nunca conheci ninguém
que fizesse doutorado assim aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span lang="PT-BR">Posição de
pesquisador:</span></i></b><span lang="PT-BR">
Para essa você não precisa ter uma bolsa. Trata-se de um contrato de trabalho
como assistente de pesquisa em uma universidade, geralmente em algum projeto
pré-existente. Nesse período de trabalho, o doutorando desenvolve sua pesquisa
em paralelo, geralmente relacionada ao projeto em que trabalha. Muitas
universidades europeias oferecem posições assim e é fácil encontrar vagas <a href="http://ec.europa.eu/euraxess/index.cfm/jobs/jvSearch" target="_blank">nesse site</a>, <a href="http://academicpositions.eu/?s=&regions%5B%5D=germany&positions%5B%5D=research-assistant" target="_blank">nesse</a> e <a href="http://www.scholarshipportal.eu/students/search-results/?q=fco-86|lv-phd|tco-11#" target="_blank">nesse outro ainda</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span lang="PT-BR">Doutorado em empresa:</span></i></b><span lang="PT-BR"> Um professor doutor vinculado a
alguma universidade orienta o estudante durante uma pesquisa feita diretamente
na indústria, com objetivos práticos relacionados a empresa que remunera o
doutorando. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span lang="PT-BR">Pesquisador livre (Promotion):</span></i></b><span lang="PT-BR"> É a modalidade mais comum de
doutorado por aqui. É um acordo entre o professor e o aluno e as regras são
estabelecidas nessa relação. São as vagas mais fáceis de se conseguir e as que
funcionam melhor junto com o financiamento das bolsas brasileiras. Segue uma
explicação mais detalhada de como funciona o acordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">Como encontrar uma universidade e um orientador<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Escrevo como foi a
minha abordagem, mas podem existir outras maneiras: a parceria entre
universidades, um professor como contato, etc. Bem, fiz sozinha um projeto
inicial do que me interessava trabalhar no doutorado e procurei, na Alemanha
toda, professores que pesquisassem o tema. A grande maioria tem o curriculo
on-line. Observe sempre que para doutorado tem que ser uma Universität (e não
uma Hoschule ou Fachhoschulle, que são técnicas!) e obviamente o professor tem
que ser doutor (há professores que não são por aqui).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Depois dessa busca, selecionei
doze professores que poderiam me orientar e enviei a eles um email me
apresentando, falando da minha ideia de pesquisa (dois parágrafos, não mais! Para
ter certeza de que leriam!) e dizendo que não estava procurando bolsa, já que
poderia contar com financiamento de bolsa do Brasil. Dos 12, um disse que tava
se aposentando, outro sugeriu um colega mais na área e DEZ disseram que
aceitariam me orientar e pediram para mandar mais detalhes de projeto,
curriculo, minhas notas, etc. <br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Na sequência, dei uma
melhor selecionada pela universidade, pela região que queria morar e então
agradeci os demais e escolhi um. Esse professor te da uma carta de aceite: nela
ele diz que, caso você consiga a bolsa, ele aceita ser o teu orientador. Isso
basta para se inscrever nos editais. Ai é torcer para que o projeto esteja bem
feito e que seja aprovado pelo comitê de seleção das bolsas no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">Já com a bolsa, a matrícula na universidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">O segundo passo é
dentro da universidade alemã: o professor vai sugerir ajustes no projeto (ou
não!) e vai encaminhar ao PhD comitê da universidade. Esse comitê se reúne
três ou quatro vezes ao ano, não mais. Esse comitê avalia o projeto e diz se o
aluno pode ou não se matricular, se terá ou não que cursar disciplinas como
formação complementar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Caso seja negado, nada
de desespero: é preciso refazer ou ajustar o projeto para a próxima reunião. Isso
não é um problema para a bolsa: uma carta do seu professor dizendo que você já
está trabalhando é o bastante para que os pagamentos sejam efetuados. Depois da
aprovação do comitê, você é autorizado a se matricular como PhD Candidate na
universidade (algumas faculdades têm uma modalidade especial de matrícula que é
de Perspective PhD Candidate: isso permite a matrícula de quem ainda está
fazendo os ajustes no projeto, por exemplo, mas garante benefícios de estudante
e visto enquanto ainda está aguardando a aprovação do comitê).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">A forma como se vai
trabalhar - se o aluno vai ter uma sala na universidade, se vai usar a
biblioteca, se vai trabalhar de casa - é definida entre aluno e professor, bem
como a periodicidade dos encontros. </span>As regras podem variar
um pouco em cada universidade, assim como a lista de documentos exigidos para a
matrícula, prazos e afins. Mas em um resumo bem geral é assim que funciona o
processo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">Outras bolsas de estudo para brasileiros<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">Mas as bolsas para
doutorado não se resumem a Capes/Cnpq/Daad e CsF. Brasileiros podem se
candidatar a uma série de outros financiamentos oferecidos por instituições alemãs
e internacionais. Mas ai, nada como usar o bom e velho Google, né! :)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-59324510908330144222014-10-31T14:54:00.003+01:002015-10-29T19:59:02.467+01:00Turismo em Berlim: dicas para se hospedar barato na capital da Alemanha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBgNmlBXta0TUtr6Fn28KiCKMOsE07MyTkR-ok9oQPmqtOpTIDi6GHJL-mjxHekM7OEuD42imXc9ap1w1gAQCBX9yMdnrIt6isDYqTOsinHcRoq1Z9PqpV8jz2t0afIEv0ujj7WXJNR8/s1600/IMG_2793.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBgNmlBXta0TUtr6Fn28KiCKMOsE07MyTkR-ok9oQPmqtOpTIDi6GHJL-mjxHekM7OEuD42imXc9ap1w1gAQCBX9yMdnrIt6isDYqTOsinHcRoq1Z9PqpV8jz2t0afIEv0ujj7WXJNR8/s1600/IMG_2793.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estou
empacotando a vida mais uma vez: vou voltar a viver em Berlim, cidade pela qual
eu morro de amores, mesmo com o desgaste que isso traz. E explico o porquê.
Quem vive em Berlim sabe bem o que é ter sua casa transformada em um hotel. Na
primeira vez que vivi na cidade, organizamos um calendário para dar conta de
acomodar as visitas: em vários dias, saia uma pessoa de manhã, chegavam duas a
tarde.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não me
entenda mal: eu adoro receber visitas, mesmo. Mas gosto de receber as visitas
com tudo o que elas têm direito: cozinho pra elas, deixo toalhas cheirosas, lençóis
limpos e quero ter tempo de passear com elas pela cidade, de conversar. Mas eu
tenho uma vida também. Eu trabalho de casa e não ter um horário a cumprir não significa
que eu não tenha muito o que fazer. Não posso abrir mão do calendário todos os
dias para receber alguém. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Sei que
muito mais gente passa por isso e dá de cara com aqueles que não entendem
porque eu não tenho uma reação de felicidade extrema quando fico sabendo que o
amigo do meu amigo (que provavelmente é um cara gente boa pacas!) está vindo pra
cidade. Ou porque prontamente não ofereço hospedagem para aquele colega do
segundo grau (sim, na minha época era segundo grau!) que nunca falou comigo nas
últimas décadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pois bem.
Terminado o muro de lamentações, eu quero deixar duas coisas bem claras:
primeiro, se você é meu amigo de verdade eu vou fazer questão de te receber e
pode vir sem ter vergonha, porque se fiz o convite, foi sincero. Se você é meu
amigo de verdade e eu não te convidei para ficar na minha casa, pode ter
certeza que fiz isso com o coração partido, mas não pude receber você naquele
momento. Se você é meu amigo de verdade, vai entender que não posso hospedar
aquele SEU amigo de verdade, sua prima, o vizinho da sua mãe. E por isso fiz
uma listinha de opções de hospedagem que cabem no bolso de todo mundo que decidiu
incluir Berlim no seu roteiro de Europa mágica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Sites para
reservar hotéis</b>: eu costumo usar o <a href="http://www.booking.com/" target="_blank">Booking</a>. Para quem quiser tentar outras
alternativas, tem um <a href="http://www.aprendizdeviajante.com/index.php/2011/04/06/7-websites-para-economizar-na-reserva-de-hoteis/" target="_blank">post bem interessante aqui</a>, com sites pra economizar na reserva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Hotéis
baratos: </b>Em Berlim tem um <a href="http://www.easyhotel.com/" target="_blank">Easy Hotel</a>. É a versão hoteleira <i>low cost</i>, e não por acaso é da mesma rede da aérea <a href="http://www.easyjet.com/pt?" target="_blank">Easy Jet</a>.
Funciona bem para casal: um quarto minúsculo, mas muito limpo. Um micro
banheiro com chuveiro (tudo de vidro, sem muita privacidade) dentro do quarto,
mas com preço de hostel (ou mais barato!). Ficamos lá varias vezes, quando vamos a Berlim: a gente sabe que nem sempre os amigos podem nos receber! A cadeia de <a href="http://ibisbudgethotel.ibis.com/pt/home/index.shtml" target="_blank">hotéis Ibis Budget</a> segue
o mesmo esquema, mas com uma porta de banheiro opaca que garante um mínimo de
dignidade para quem vai fazer o número dois.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Hostel: </b>Não
sou muito fã desse tipo de hospedagem. Acho que já passei da validade. Mas se o
quarto for só para duas pessoas, até não me importo em dividir o banheiro se for
por uma noite ou duas. O próprio site do <a href="http://www.booking.com/" target="_blank">Booking </a>localiza hostel também. Uma rede famosa de hostel é a <a href="http://www.aohostels.com/en/berlin/" target="_blank">A&O,</a> embora eu pessoalmente nunca tenha experimentado. Se
alguém tiver uma dica melhor nesse quesito, é só comentar que adiciono aqui! <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT-BR"><br /></span>
<span lang="PT-BR"><b><i>Atualizando:</i></b> Me hospedei no A&O que fica nos fundos da Estação Central de Berlim nos 25 anos da queda do Muro e, apesar do hotel/hostel estar bem cheio, o quarto que ficamos (na parte que é hotel - ou seja, com banheiro privativo e uma cama de casal) estava silencioso. As cortinas são finas e pequenas, mal cobrem a janela. Essa é minha única observação negativa. Não tomei café da manhã por lá.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Airbnb</b> –
Atualmente é o meu queridinho. O <a href="http://www.airbnb.com/" target="_blank">Airbnb é um site que faz o meio de campo</a> entre quem tem
uma casa, um quarto ou uma cama para alugar e quem precisa de um canto para
dormir. Todas as experiências que tive até agora foram ótimas, mas para isso é
preciso ler com cuidado todas as avaliações feitas pelos outros usuários.
Funciona assim: você faz um cadastro, cria um perfil e começa a procurar o que
precisa. Eu gosto de alugar o apartamento inteiro, o que significa ter uma
cozinha para o café da manhã ou mesmo para o jantar, se quiser economizar um
pouco. Mas é possível alugar só um quarto, com a família na casa ou mesmo só a
cama em um quarto. Os preços variam conforme a localização, os serviços
oferecidos. É um baita negócio pra ambas as partes. Mas lembre-se: não é uma
reserva de hotel. Você precisa ser simpático – e aos poucos construir uma
reputação pelas avaliações que recebe – para convencer o dono da casa a te
receber.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b><a href="http://www.couchsurfing.org/" target="_blank">Couchsurfing</a> e <a href="http://www.hospitalityclub.org/" target="_blank">Hospitality club</a></b>: os dois sites funcionam da mesma forma. Você entra, fala
com as pessoas, pede hospedagem e, com sorte, acha alguém que queira te
receber, de graça, em casa. Como a coisa toda não envolve dinheiro, é preciso
sorte e simpatia para assegurar um colchão na sala. É a forma mais barata de
viajar, dá para conhecer muita gente bacana, mas em cidade turísticas pode
ser mais difícil de conseguir espaço. Mas sempre vale tentar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para
fechar, é obvio que em Berlim existem hospedagens de 20 a 2000 euros (provavelmente
mais, mas eu nunca pensei muito no assunto!). Eu, particularmente, não procuro
muito luxo quando saio por ai. Quero comodidade, segurança e bom preço – e usar
o dinheiro economizado para viajar mais! Em todas as cidades da Europa que já
visitamos – e Berlim não difere muito – uma hospedagem para casal em um lugar
limpinho e bem localizado (o que pode significar ser perto de um metrô!), com
banheiro privativo, sai entre 50 e 75 euros. Em Berlim eu sugiro ficar nas imediações
do <a href="https://www.google.de/maps/place/Mitte,+Berlin/@52.5196072,13.4068413,7z/data=!4m2!3m1!1s0x47a851dfead80d8f:0x26212047581535f2" target="_blank">Centro</a> (Mitte, Tiergarten, Moabit, etc) ou no coração da balada, em
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prenzlauer_Berg" target="_blank">Prenzlauer Berg,</a> por exemplo. De qualquer forma, o transporte da cidade é
bastante eficiente, mesmo a noite. </span><br />
<span lang="PT-BR"><br /></span>
<span lang="PT-BR">Se quiser uma dica do que fazer na cidade, escrevi um post bem completinho com um <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/08/dicas-de-viagem-um-roteiro-de-tres-dias.html" target="_blank">roteiro de três dias</a>. Para quem não sabe o que comer, opções <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/dica-de-viagem-opcoes-de-comida-para.html" target="_blank">baratas e saborosas nesse post</a>! A hashtag <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/search/label/Berlin" target="_blank">Berlim aqui do Blog</a> tem vários posts interessantes pra conhecer tudinho da capital alemã. </span>Boa procura e boa estada em Berlim!</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-62831689335436253412014-09-26T23:12:00.002+02:002014-09-26T23:17:22.622+02:00Desafio do turismo sem viajar: para aprender a ver o mundo é preciso conhecer a própria vizinhança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6VgJpBWitlEKq6v15k2mADRBw-OLOqdlFoclV5JVLoSoBd9fjDr7iswJm2Fz9e5OdQbYVEJqiBBN9-z21Bq4U2oojT0uhWaul42igVSBm6jaRVVDZYryfD_cCNLoj4cyisUXP31tvWvw/s1600/da_janela_da_minha_casa_Weimar_De_Volta_a_Nave_mae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6VgJpBWitlEKq6v15k2mADRBw-OLOqdlFoclV5JVLoSoBd9fjDr7iswJm2Fz9e5OdQbYVEJqiBBN9-z21Bq4U2oojT0uhWaul42igVSBm6jaRVVDZYryfD_cCNLoj4cyisUXP31tvWvw/s1600/da_janela_da_minha_casa_Weimar_De_Volta_a_Nave_mae.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><b>Novos olhares: </b>viajar pode ser simplesmente olhar pra fora da janela</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Viajar é
quase um vício. Quanto mais se anda por aí, mais se percebe a imensidão do
mundo. Quem gosta de viajar passa o caminho de volta inteiro planejando a
próxima viagem. Existe uma expressão em alemão que eu gosto muito e que define esse sentimento: <i>Wanderlust</i>. <i>Wander</i>, em alemão, é caminhar, fazer uma trilha, bater perna por ai.<i> Lust</i> é vontade, ânsia por alguma coisa. Juntando tudo, é quase como um desejo de sair por ai, sem rumo certo, sem saber o que vem pela frente. É um desejo forte de ver o mundo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas viajar não significa ir longe e nem ter muito dinheiro.
Viajar é, sobretudo, uma questão de olhares e por isso queria lançar o desafio
de ser turista por um dia em sua própria cidade, aproveitando para celebrar o
Dia Mundial do Turismo (27 de setembro).</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É simples
assim: escolha um dia de folga. Um domingo, de lojas fechadas, ruas tranquilas.
Coloque um calçado bem confortável, pegue a máquina fotográfica e saia para <i>turistar</i> pelas ruas do Centro, onde se
passa todos os dias. A ideia é olhar e ver. Ver com a alma e depois
compartilhar com os amigos o que se viu: em blog, no <a href="http://www.facebook.com/DeVoltaANaveMae" target="_blank">Facebook</a>, no <a href="http://instagram.com/ivisebel" target="_blank">Istagram</a>. Que
tal usar a <i>hashtag</i> #TurismoSemViajar e #DeVoltaANaveMãe!??!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Desde que
viemos morar na Alemanha essa tem sido uma tarefa bem comum em todas as cidades
que moramos. Quando recebemos visita, fazemos os passeios turísticos da cidade.
Vamos às ruas principais, aos museus, à prefeitura: e sempre me sinto feliz em
fazer isso, porque sempre vejo uma coisa que não tinha visto antes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Claro que
em algumas cidades há mais coisas para ver do que em outras, mas a ideia do
desafio é olhar a própria cidade com o olhar de turista. Antes de sair, de uma
lida no site de turismo da cidade. Espie a <a href="http://wikitravel.org/" target="_blank">Wikitravel</a>. Vale até comprar um guia
turístico ou imprimir as páginas com explicações sobre os prédios históricos,
os monumentos, aquelas estátuas que a gente sempre passa na frente e nunca vê. Passe o dia caminhando, curtindo, como se
fosse uma cidade nova. Sem pressa e deixando que os olhos vejam aquilo que
nunca tem tempo de ver. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Faço isso
sempre aqui em Weimar. Tento passar por ruas diferentes, mesmo que isso
adicione 200 metros a mais no meu caminho. E sempre encontro surpresas. Mas <i>turistei</i> também na última vez que fui a
Blumenau, minha cidade natal. Claro que tem muito a ser feito – ver a cidade
com os olhos de turista permite entender que imagem os visitantes levam dela. Mas
mais do que isso: é sentir o prazer de viajar sem ter que pegar um avião.</span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-67449689520220150292014-09-22T11:51:00.000+02:002014-09-22T11:51:21.379+02:00Turismo seguro: oito dicas simples que descomplicam qualquer viagem pelo mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwXRSPmhf5z2v_wXFymeqz1KlYz3aOeyGILzwCfUZwxBUA5sgEhTMoXVXu2NHF97Z4XP-sbzjHhiUmRmxDGz0PFNmXPYKd8pCGYvXvaTY2doN80z3nkuQCT1NvIeKngbRW4kNEdSciCFU/s1600/IMG_5868.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwXRSPmhf5z2v_wXFymeqz1KlYz3aOeyGILzwCfUZwxBUA5sgEhTMoXVXu2NHF97Z4XP-sbzjHhiUmRmxDGz0PFNmXPYKd8pCGYvXvaTY2doN80z3nkuQCT1NvIeKngbRW4kNEdSciCFU/s1600/IMG_5868.JPG" height="380" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><b>Alvo fácil:</b> bolsa aberta, para trás, em um transporte público lotado</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Viajar o
mundo tem suas técnicas e muitas delas aprendi a duras penas: errando! Já
carreguei malas enormes e cheias de coisas inúteis pensando em “talvez eu
queira usar isso ou precise daquilo”. Mas com o tempo e a experiência de ter
percorrido mais países do que os dedos permitem contar, algumas coisas muito
simples se tornaram regras. Pode até parecer óbvio, mas observar essas
regrinhas pode fazer toda a diferença. Por que um calo no pé, uma câmera
roubada ou uma indigestão podem transformar qualquer viagem de sonho em
pesadelo.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Calçado:</span></b><span lang="PT-BR"> O melhor calçado para viajar é um tênis
(velho) confortável. Havaianas podem ir na mala para os dias desesperadoramente
quentes, mas ainda assim é preciso avaliar. Os destinos europeus geralmente são
“limpos”, mas há cidades em que ratos, cães, gatos e toda a sorte de animais
vive pelas ruas. Assim, calçados abertos facilitam o contato com excrementos e
podem ser uma porta aberta para doenças. Sapatilhas e botas baixas podem ser
úteis, mas mesmo um corpo jovem e em forma pode sentir o impacto na coluna e
nas articulações depois de dez ou doze horas de caminhada. Quem inventou solados
com sistemas de absorção de impacto não sabia o bem que estava fazendo para
quem tem a síndrome do pé na estrada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Água da torneira: </span></b><span lang="PT-BR">Pergunte aos locais sobre a água. Se as pessoas
da cidade bebem água da torneira, você pode arriscar também. Mas desconfie de
qualquer sinal de hesitação na resposta e prefira água mineral. O problema não
está geralmente no tratamento da água, mas nas condições dos canos que fazem a
sua distribuição e na (falta de) higiene das caixas de armazenamento. Em Roma,
por exemplo, existem fontes de água potável pela cidade inteira. Todo mundo
bebe e se refresca nelas sem medo. Então, vá sem medo. Mas pense que, na
dúvida, é melhor gastar uns trocados a mais com água e uns a menos com remédios
para diarreia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Remédios</span></b><i><span lang="PT-BR">:</span></i><span lang="PT-BR"> Aliás, leve sempre uma farmacinha
junto. Nem sempre é fácil explicar para o vendedor </span>da farmácia que não fala uma
palavra de inglês o que se está procurando. Já tentou pedir gaze em grego? Só
consegui na terceira tentativa. Na farmacinha é bom ter spray antisséptico, curativos
(para os calos!), remédio pra dor de cabeça, um digestivo e um para diarreia.
Eu levo sempre omeprazol também, por que a comida mais apimentada de alguns
países pode afetar estômagos mais sensíveis. Claro que para as emergências é
preciso acionar o seguro de viagem, mas coisinhas simples podem ser resolvidas
rapidamente com um pouco de planejamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Bolsa:</span></b><span lang="PT-BR"> A melhor bolsa para fazer turismo é o modelo
carteiro com zíper. Aquelas com uma alça que atravessa o tronco. Regule a alça
um pouco mais curta, de forma que a bolsa fique na altura do ventre, use SEMPRE
para frente e aproveite as férias. </span>Isso vale para homens e mulheres. Assim, dá para ficar com as mãos livres – o que
garante fotos melhores! – e evitar furtos. De um modo geral, a Europa é segura,
mas batedores de carteira estão em todos os lugares onde há aglomeração turística.
E nunca, nunca deixe a bolsa aberta nem por um minuto. Mochilas nas costas também podem ser perigosas. Existem vários golpes em que uma pessoa distrai você e a outra rouba objetos da mochila. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Taxi:</span></b><span lang="PT-BR"> Os principais destinos turísticos costumam
oferecer uma infraestrutura de transporte eficiente. Usar trens, metrô, ônibus
pode ser tão interessante quanto visitar um ponto turístico. É uma forma de ver
e entender como as pessoas vivem, é a chance de ter contato com a vida real do
lugar. E mais que isso: é uma forma muito eficiente de evitar ser enganado.
Porque podem até existir taxistas bacanas no mundo, mas a má fama da categoria
tem lá suas razões. Com minha eterna cara de turista (mesmo no Brasil!), sou o
alvo preferencial. Evito sempre os taxis, mas quando tenho que usar, fico de
olho. Primeiro, sempre vejo o mapa da cidade em casa. Depois, costumo traçar o
caminho no Google maps para ter ideia de direção e distância. Depois, pergunto
o preço – ou quanto daria, mais ou menos, de A a B. Alguns Apps permitem
simular o preço de uma corrida também e dá para perceber se o valor pedido está
dentro do esperado. Em alguns casos, vale negociar uma tarifa fechada. Por fim, quando tenho internet 3G, deixo o
taxista ver que estou acompanhando o percurso pelo GPS do celular. Pode parecer
paranoia, mas depois de ser enrolada várias vezes, essas táticas de “guerrilha
urbana” têm me safado de maiores chateações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Roupas básicas:</span></b><span lang="PT-BR"> Esqueça o modelito da moda, os saltos, os
enfeites todos. Roupa de viagem tem que ser prática e confortável. Assim,
prefira peças quem combinem entre sim, com cores bem básicas. Uma calça – ou bermuda
– geralmente encara mais de um dia de jornada. Uma camiseta por dia tá de bom
tamanho. Um casaco leve (conforme a temperatura). Se for viajar no inverno, leve
apenas um casaco bom. Ninguém vai reparar que roupa se está usando e é muito
comum na Europa as pessoas usarem um mesmo casaco o inverno inteiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Moeda local:</span></b><span lang="PT-BR"> Depois da implantação do Euro, viajar pela Europa
ficou muito mais fácil sem a preocupação de cambiar moedas a cada troca de
país. Mas muitos destinos populares no Velho Mundo têm sua moeda própria,
embora seja comum encontrar restaurantes, hotéis e mesmo atrações oficiais que
aceitem Euro. Mas isso é uma furada. O câmbio desses locais é uma piada e pagar
em euro significa, geralmente, pagar 20, 30% mais caro. O ideal é fazer um
cálculo do quanto se planeja gastar e fazer o câmbio apenas uma vez, para não
pagar muitas taxas. Para quem usa cartões de débito europeus, o saque nos
países fora da zona do Euro pode ser até mais barato que a taxa da casa de
câmbio. Mas meu preferido mesmo é o Visa Travel Money (não, eles não patrocinam
o blog! Ehhe), que pode ser usado como cartão de débito nas máquinas da
bandeira Visa e permite saques com taxas justas, em moeda local, no mundo
inteiro.</span><span lang="PT-BR"><br /><br /><b>Bateria e cartão extras para a câmera:</b></span><span lang="PT-BR"> Tudo bem que o celular hoje em dia
quebra um grande galho e todo mundo acaba tirando muitas fotos de viagem com
eles, uma vez que as câmeras têm cada dia mais resolução. Mas eu nunca viajo
sem uma câmera na bolsa. Uma não, duas na verdade. Uma maior, com um pouco mais
de resolução e uma bem portátil, para “roubar” fotos onde nem sempre é possível
sacar a câmera grande. Mas isso é exagero meu. A dica mesmo é investir em duas
coisas: um cartão de memória extra e uma (ou duas!) baterias de reserva. Por
que em alguns lugares é impossível parar de fotografar. E mesmo que eu saia do
hotel com a bateria da câmera carregada, corro o risco de ficar sem ao longo do
dia. Assim, sempre tenho uma bateria extra (carregada, claro!!) na bolsa. E
outra coisa: esqueça a síndrome do filme, quando a gente tinha que pensar muito
antes de apertar o botão. Fotografe muito, faça mais de uma foto da mesma cena,
tente diferentes ângulos e regulagens da câmera (mesmo das pequenas!). Quando
se faz uma única foto, não dá para chorar depois se ficou tremida ou se a ponta
da torre foi cortada. Afinal, não tem como prever se a gente vai ter a chance
de voltar ao mesmo destino... </span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-14982456008572280172014-09-08T19:34:00.000+02:002014-09-08T19:37:51.331+02:00Compras na Alemanha: seis coisas esquisitas que você só vai encontrar em um supermercado alemão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTohUQhdHWl6846A31eaprDfk4GCLLdc9zCY3DBYZSbTRXlJh2tzACfWcyXWrk9uVM_JDuQpRYweksSjdYfs-fHUZHvIIubh7nwP3XjLYARUTSV6SXlk7PEasD0dyb7ML668QZj_Mww5s/s1600/IMG_5417.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTohUQhdHWl6846A31eaprDfk4GCLLdc9zCY3DBYZSbTRXlJh2tzACfWcyXWrk9uVM_JDuQpRYweksSjdYfs-fHUZHvIIubh7nwP3XjLYARUTSV6SXlk7PEasD0dyb7ML668QZj_Mww5s/s1600/IMG_5417.JPG" height="193" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fazer
compras em um <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/09/compras-na-alemanha-uma-espiada-em-como-funcionam-os-supermercados.html" target="_blank">supermercado na Alemanha</a> é uma experiência bem <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/04/cinco-coisas-irritantes-no-supermercado.html" target="_blank">diferente do Brasil</a>. Até mesmo os produtos mais básicos diferem. Enquanto no Brasil aparecem
sacos de arroz gigantes e em profusão, na Alemanha o espaço é das batatas. Por
aqui, nada de feijão ou farinha: esses são artigos que só se acha em mercados
africanos, asiáticos ou especializados em comida importada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas algumas
coisas fazem a experiência de ir ao mercado aqui única, a começar pelo cheiro.
Esse eu não explicar e nem descrever, mas cada vez que entro no mercado sei que
estou na Alemanha. Nas prateleiras também existem coisas muito peculiares que
só se encontram por aqui (ou em Blumenau (SC)! Mas como eu digo sempre,
Blumenau é mais alemã que a Alemanha, então não conta!). Fiz uma listinha das coisas <strike>esquisitas</strike> peculiares que se vê por aqui:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVw7uOgt53cqbXgTr7gpVwTPqUzm_230cuPgyK4TocV3i6JOham6y_xATmQa9DckzzhGDO4OEK-bcdxbJEIzv8YReXFY-ciIZATsIoZf-nuwmh_IjNUjSLpegkjuz43hzXUXQYQhloAM/s1600/IMG_5422.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVw7uOgt53cqbXgTr7gpVwTPqUzm_230cuPgyK4TocV3i6JOham6y_xATmQa9DckzzhGDO4OEK-bcdxbJEIzv8YReXFY-ciIZATsIoZf-nuwmh_IjNUjSLpegkjuz43hzXUXQYQhloAM/s1600/IMG_5422.JPG" height="234" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Mett –</span></b><span lang="PT-BR"> Esse foi um dos meus primeiros sustos na
Alemanha. No Brasil, a gente aprende desde a terceira série que a carne de
porco tem que ser bem passada ou pode transmitir esquistossomose e outras
doenças. Por aqui as enfermidades tropicais não fazem parte das preocupações e
os alemães comem carne de porco assim, crua. É a <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/08/receita-tipica-alema-mett-ou.html" target="_blank">versão do bife tartar</a> feita
com carne suína, moída e temperada. Se come com pão, no café da manhã e é tão
popular que toda a cantina de universidade vende. Confesso que tive nojo na
primeira olhada, mas provei e aprovei. Hoje em dia até faço em casa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm2S5Wcvlb8gSDLnQ2B4-OPdvtEGQM2j8_b4dBryJVuzTCeaBQUR5ePKHJoW74oaHTiKjVVhyt_n7lHOQLxTK_Y_odiunyprJJYo_hq1515ElAk2fF71srZI6G7oc5pAiy7ra7QoqmMII/s1600/IMG_5424.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm2S5Wcvlb8gSDLnQ2B4-OPdvtEGQM2j8_b4dBryJVuzTCeaBQUR5ePKHJoW74oaHTiKjVVhyt_n7lHOQLxTK_Y_odiunyprJJYo_hq1515ElAk2fF71srZI6G7oc5pAiy7ra7QoqmMII/s1600/IMG_5424.JPG" height="194" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Rollmops </span></b><span lang="PT-BR">– Como eu cresci em Blumenau, Rollmops lembra a
minha infância. Não que eu comesse isso: mas o embrulho no estômago que me dava
de ver os enrolados de peixe cru se desfazendo em um vidro cheio de vinagre no
balcão da vendinha da esquina. Por aqui é uma comida comum e feito com arenque
(no Brasil se usa sardinha) e está disponível em potes de todos os tamanhos,
com cebola, sem cebola, com temperos diversos. Nunca provei. Não planejo
provar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv3h6vkMbR68hVIEdGtWaFXf9jDCyOL9Eyix6lyFIusYyf_5GppX_tIIdxoAdcfx8JcNbZdJUJxjZBjuv7C1Zp1pTHRe4_rm7IrLmMWlCCb44CbjQAKDY14XuQissq0P9CyPXK1YcOoQ/s1600/IMG_5489.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv3h6vkMbR68hVIEdGtWaFXf9jDCyOL9Eyix6lyFIusYyf_5GppX_tIIdxoAdcfx8JcNbZdJUJxjZBjuv7C1Zp1pTHRe4_rm7IrLmMWlCCb44CbjQAKDY14XuQissq0P9CyPXK1YcOoQ/s1600/IMG_5489.JPG" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Sülze </span></b><span lang="PT-BR">– É uma gelatina salgada feita, geralmente, a
partir do cozimento da cabeça do porco com as carnes da carcaça do crânio.
Parece uma descrição horrenda, mas depois de superar a textura estranha, o
sabor é bom. É um caldo de carne (de porco), temperado com especiarias e que
endurece em volta de pedaços de carne. Há ainda a versão fatiada, para comer no
pão, com variações de frango ou até vegetais. Eu gosto bastante, mas nunca
achei outro entusiasta para me acompanhar na degustação.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjahUWCfm36QQLui0eVMU5qw1IBG3pIvoEc1_pM7sTpBX-j6ilRuBd758H7yjz-kx2okIVe4akmMx4caLZZCyDmBkPQWFKCzaxh9ERazOgxuudqTNZUri8TnDuPoSj9Uo3Pu-DcsgTFZvM/s1600/IMG_5426.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjahUWCfm36QQLui0eVMU5qw1IBG3pIvoEc1_pM7sTpBX-j6ilRuBd758H7yjz-kx2okIVe4akmMx4caLZZCyDmBkPQWFKCzaxh9ERazOgxuudqTNZUri8TnDuPoSj9Uo3Pu-DcsgTFZvM/s1600/IMG_5426.JPG" height="320" width="297" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Ovo cozido</span></b><span lang="PT-BR"> – Já contei <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2010/04/ovo-de-pascoa-literalmente.html" target="_blank">aqui no blog</a> que, na Páscoa, os
alemães não costumam comer ovos de chocolate. A tradição é procurar e saborear
deliciosos ovos de galinha cozidos. E eles são vendidos o ano inteiro, com as
cascas coloridas. Em casa a gente sempre teve milhares de pudores com os ovos
(no bom sentido!) e achava que em qualquer meia-hora fora da geladeira eles se
transformariam em um foco de salmonelas, mas por aqui a visão é diferente. Ovos
cozidos não são refrigerados e tem </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">uma validade bem longa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1loi6llKZvmpWXjpViuQI6kZ09P4XyhR2uq94RtJ_Cl3vFmou1UMwJYiCCa0h9eBU6jULG9Q2b_lvxeHnf100sxN-2alyUct0rTij6ok7bG18RdJOn3mKuZCOZqFW-eUlz0vFGsKtbSM/s1600/IMG_5493.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1loi6llKZvmpWXjpViuQI6kZ09P4XyhR2uq94RtJ_Cl3vFmou1UMwJYiCCa0h9eBU6jULG9Q2b_lvxeHnf100sxN-2alyUct0rTij6ok7bG18RdJOn3mKuZCOZqFW-eUlz0vFGsKtbSM/s1600/IMG_5493.JPG" height="250" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Chocolate pro pão</span></b><span lang="PT-BR"> – Alemão adora Nutella e suas marcas
genéricas. Tem até uma que era fabricada já na época da antiga <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/11/9-de-novembro-queda-do-muro-de-berlin-e.html" target="_blank">AlemanhaOriental</a>, a Nudossi. Eu acho mais saborosa, menos doce e com mais avelã, mas há
quem prefira a receita tradicional. Mas tradicional mesmo por aqui não é nada
cremoso: são fatias finas de chocolate para colocar no pão. E na versão branca
e preta. Alguém se habilita a provar!?</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvaUu9oAgpTIRrdlDws46SWVjQMAxOScido_lY5nNcCzsd3GLyKgJmps_uBR5CO1w07EUz7q7qdRDnCRJ-YvjVr8jWDelelceL3J8rh8_t_gcrnxhY7v8bcdoWU1xn92THC1_EsdALylg/s1600/IMG_3091.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvaUu9oAgpTIRrdlDws46SWVjQMAxOScido_lY5nNcCzsd3GLyKgJmps_uBR5CO1w07EUz7q7qdRDnCRJ-YvjVr8jWDelelceL3J8rh8_t_gcrnxhY7v8bcdoWU1xn92THC1_EsdALylg/s1600/IMG_3091.JPG" height="320" width="254" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Suco de Sauerkraut</span></b><span lang="PT-BR"> – Essa é, sem dúvida, a <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/11/sabores-da-alemanha-suco-de-chucrute-em.html" target="_blank">pior coisa comestível</a>
que se vende no país. Achei que provar fazia parte do aprendizado e por isso
divido a história para que ninguém mais faça isso. O suco de chucrute nada mais
é que o caldo que sai quando se espreme o repolho que azedou em um pote com
sal. E olha que eu gosto de chucrute, mas o suco é intragável. </span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-57214683476215032732014-09-06T18:00:00.001+02:002014-09-06T18:18:36.686+02:00Alma em luto: as canções neonazistas que ecoam pelas ruas de Weimar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIn0fg7g5IkHAtQaDtf7yWgOw91IvB23lnZzbeLKQjagklex7htuFud7j8C20WjfyqCuBjVeOXA1qUkB681XjY6Fht8Q7iXMf92TijkCynlLnyHHetYW_2dFJypZVjNII9JgxeTxutXX4/s1600/IMG_1717.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIn0fg7g5IkHAtQaDtf7yWgOw91IvB23lnZzbeLKQjagklex7htuFud7j8C20WjfyqCuBjVeOXA1qUkB681XjY6Fht8Q7iXMf92TijkCynlLnyHHetYW_2dFJypZVjNII9JgxeTxutXX4/s1600/IMG_1717.jpg" height="181" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje
aconteceu uma daquelas coisas que fazem a gente morrer um pouquinho por dentro.
Daquelas que entristecem a alma. Estou meio de luto apesar do sol que faz lá
fora.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Weimar está
lotada de turistas – alemães, que constituem a maioria dos visitantes – aproveitando
o último calorzinho do ano. A rua cheia, músicos tocando por todos os lados.
Parei na maior livraria da cidade para ver uns cartões postais – sim, eu ainda
<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/08/morar-fora-e-a-arte-do-desapego.html" target="_blank">envio postais</a> – e escuto um músico que sempre vejo na rua: um visual punk,
cabelo moicano pintado de azul. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Já tinha
visto o cidadão acompanhado de amigos usando as <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2013/10/reconhecendo-neonazistas-ferida-aberta.html" target="_blank">marcas de roupa preferidas dos neonazistas</a>,
mas (ainda) concordo com o benefício da dúvida. Só que dessa vez, quando parei
para ouvir o que ele cantava – <a href="http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/07/nipsters-o-nazismo-usa-mascaras-na-alemanha/" target="_blank">em ritmo de um bom rock</a> dos anos 70 – fiquei sem
chão.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">As palavras de ódio das estrofes eu esqueci, mas o refrão segue
martelando na minha cabeça: “todos os judeus são porcos, seja nazi”. Nem
escrevo isso em alemão pra não ver esse blog visitado por acidente por militantes
de direita em busca de companhia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Assim, em plenos
pulmões, no meio da rua ele cantava essas palavras. E as pessoas passavam e
atiravam moedas. Quero dar a essas pessoas também o benefício da dúvida e crer
que deram o dinheiro porque não ouviram o que ele cantava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Fiquei
chocada. Sai de perto, voltei pra ter certeza. Liguei pra polícia. Bom, na
verdade fiquei tão nervosa que liguei pro bombeiro. Ai falei tudo. O bombeiro
me deu o número da polícia, claro. Liguei de novo, contei tudo de novo, quase
chorando de raiva. Dei meu nome e fiquei por perto, mas não muito perto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Em cinco
minutos a polícia chegou e parou exatamente onde eu estava. Me identifiquei e
me escondi em uma curva da rua para que os nazis não me vissem falar com os policiais: no
fundo eu tenho medo. Eu vejo esses acéfalos todos os dias na praça principal da
cidade bebendo e cantando (provavelmente as mesmas músicas) e isso fica a dois
minutos da minha casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os
policiais chegaram até o “cantor” enquanto ele fazia uma pausa. Não fiquei pra
ver o resto da </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">conversa, mas não consigo crer que ela mude algo. Já li em
jornais e fóruns que o chefe de polícia do Estado da Turíngia seria ligado ao
NPD, o partido fascista. Mas não encontrei nenhum documento provando isso em
uma procura superficial. Então, ele também tem o benefício da dúvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Deixei com
os policiais meu número de identidade, meu endereço, meu telefone. Deixei com
eles minha (pouca) esperança de que alguma coisa aconteça e que essa gente seja
proibida de cantar essas atrocidades. Eu respeito a liberdade de expressão, mas
como diz um dos slogans das campanhas antinazista por aqui, fascismo não é uma
opinião, é crime.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não foi a
primeira vez que aconteceu algo assim comigo. Mas vou passar o dia trancada em
casa, de luto até, digerindo e esperando que amanhã faça sol novamente para eu
olhe outra vez para a cidade com olhos gentis. </span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-27835373582435088022014-09-04T17:12:00.001+02:002014-09-05T00:35:00.835+02:00Compras na Alemanha: uma espiada em como funcionam os supermercados<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs9x9MvsUXNvm6e38FJDqU6cno1_1eCE-iuWBvlaor3K_sOB90DX8L-4WN5UHfbGybC4D79ZB4yHkiwO6dW1YRwzWJN593S0-RVmGUgMi2oX8yAuE4lzCt3T8I-VSE_xikNBbRf-tSBlg/s1600/IMG_5386.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs9x9MvsUXNvm6e38FJDqU6cno1_1eCE-iuWBvlaor3K_sOB90DX8L-4WN5UHfbGybC4D79ZB4yHkiwO6dW1YRwzWJN593S0-RVmGUgMi2oX8yAuE4lzCt3T8I-VSE_xikNBbRf-tSBlg/s1600/IMG_5386.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Tarefas
cotidianas simples – como ir ao supermercado – podem ser desafiadoras quando se
está em um país diferente. Primeiro porque os produtos e marcas são outros.
Depois, porque rótulos e etiquetas estão no novo idioma e, por fim, se este
país for a Alemanha, ir ao mercado requer velocidade. Há várias que <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/04/cinco-coisas-irritantes-no-supermercado.html" target="_blank">os alemães fazem diferente </a>na hora das compras. Já escrevi em detalhes sobre<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2012/02/alemanha-em-detalhes-hora-de-fazer.html" target="_blank"> a aventura de ir às compras</a>, mas nunca é demais dar uma espiada em três diferentes tipos de
comércio: dois supermercados e uma loja de cosméticos e produtos de limpeza.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Vale
lembrar que os dois supermercados são bem diferentes. O primeiro é um <a href="http://www.aldi.com/" target="_blank">Aldi</a>, que
entra na categoria de <i>discounters</i>.
Esse tipo de supermercado – onde ainda entram outros como <a href="http://www.lidl.de/" target="_blank">Lidl</a>, <a href="http://www.netto-online.de/" target="_blank">Netto</a>, <a href="http://www.penny.de/" target="_blank">Penny</a>,
<a href="http://norma-online.de/" target="_blank">Norma</a> – são bastante baratos, mas tem uma variedade menor de produtos. Muito do
que vendem tem marcas próprias, mas pode comprar sem problemas: a qualidade é a
mesma – tem coisas até melhores! – que marcas famosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Já os
mercados “normais”, ou seja, sem ser de descontos, são um pouco mais parecidos
com os do Brasil. As fotos foram feitas no <a href="http://www.edeka.de/" target="_blank">Edeka</a> – como ele existe o <a href="http://www.rewe.de/" target="_blank">Rewe</a>,
<a href="http://www.kaisers.de/" target="_blank">Kaiser's</a>, <a href="http://www.real.de/" target="_blank">Real</a>, <a href="http://www.kaufland.de/" target="_blank">Kaufland</a>, etc – que oferece as marcas mais famosas, além de uma série de produtos
internacionais. Apesar dos preços mais altos, há sempre uma marca própria com
um custo mais parecido ao dos <i>discounters</i>. A vantagem é encontrar de tudo por
lá, especialmente uma grande variedade de frutas e verduras.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os dois
tipos de supermercados oferecem produtos de limpeza e higiene pessoal, mas
existem redes de lojas especializadas nisso. Nessas lojas também são <a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2014/04/primeiros-socorros-guia-remedios-na-alemanha.html" target="_blank">vendidos medicamentos</a> – muitos deles naturais – sem receita. Para itens do dia-a-dia,
além da maior variedade, costumam ser mais baratas que os supermercados. As
fotos desse post são da rede <a href="http://www.rossmann.de/" target="_blank">Rossmann</a>, mas como ela existe a <a href="http://www.mueller.de/" target="_blank">Müller</a>,<a href="http://www.dm.de/" target="_blank"> DM</a>, entre
outras regionais.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT-BR"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWqQgXq6Z6wznA75xtpQwaCTdyCmt3lMQr9kouERVbHukJl90raTZ5N6b4uC8KuHN0QgLYqhh0ek2S1MmJvm9QSURB419ftZDAUikLQbutLNkZo0AqWPs8Xkz51IPEibfzxkwIT7MBZA/s1600/thinglink.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWqQgXq6Z6wznA75xtpQwaCTdyCmt3lMQr9kouERVbHukJl90raTZ5N6b4uC8KuHN0QgLYqhh0ek2S1MmJvm9QSURB419ftZDAUikLQbutLNkZo0AqWPs8Xkz51IPEibfzxkwIT7MBZA/s1600/thinglink.png" height="198" width="640" /></a></div>
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b>No Aldi: </b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/564087854951563264/1024/10/scaletowidth#tl-564087854951563264;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/564089871975579648/1024/10/scaletowidth#tl-564089871975579648;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>No Edeka:</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/564096438854746112/1024/10/scaletowidth#tl-564096438854746112;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/564101563451179008/1024/10/scaletowidth#tl-564101563451179008;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>No Rossmann:</b></span> </div>
<div class="MsoNormal">
<img class="alwaysThinglink" src="//cdn.thinglink.me/api/image/564092746965450752/1024/10/scaletowidth#tl-564092746965450752;1043138249'" style="max-width: 100%;" /><script async="" charset="utf-8" src="//cdn.thinglink.me/jse/embed.js"></script></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-8500780798151325732014-09-04T00:16:00.002+02:002014-09-04T00:16:27.371+02:00Choque cultural: sono, raiva, angústia fazem parte do processo de adaptação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzNO3feJwwepJtToSoJJN5S_zjhIekEVkd2jQzDdJWhruDhj3iUb5cuwe_FhH6wW_-1uvxpNQIK6MfY4upftlucDMrIWwpvQsbA4_CT1888e145sLi5t-lnJC4CeNwF_PJFziTB3ma4eM/s1600/IMG_4891.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzNO3feJwwepJtToSoJJN5S_zjhIekEVkd2jQzDdJWhruDhj3iUb5cuwe_FhH6wW_-1uvxpNQIK6MfY4upftlucDMrIWwpvQsbA4_CT1888e145sLi5t-lnJC4CeNwF_PJFziTB3ma4eM/s1600/IMG_4891.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A</span>daptação
intercultural é assunto de pesquisas bastante sérias. Os processos são tão
comuns entre quem decide viver em outro país que podem ser praticamente medidos
e existe um gráfico para representar esse processo. É um erro pensar que isso
não vai acontecer com você: vai. E dói. Mas dá pra sobreviver. Importante é
saber que esse é um processo natural e não se desesperar.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Claro que
esse choque não é o mesmo em todos os países. Quanto mais diferente for a
cultura originária da cultura da nova casa, maior vai ser o impacto. Vale até
observar essa tabela que cria algumas referências para perceber um pouco do que
<a href="http://www.crossculture.com/services/negotiating-across-cultures/" target="_blank">distancia uma cultura da outra</a> e assim prever o choque. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqq-k8GflQg0MRTsDhIuPn2BEPey2128VsBajyBnYYK61gzMM2af549r0NtXmmB2inTzO1LBMSRiQXMboiAMSdPN8Gxygju7RJP1__5TXboIFXcyyNqrYqC2EiA1lbMdHy1ofpyAj0zlE/s1600/piramide_cultural.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqq-k8GflQg0MRTsDhIuPn2BEPey2128VsBajyBnYYK61gzMM2af549r0NtXmmB2inTzO1LBMSRiQXMboiAMSdPN8Gxygju7RJP1__5TXboIFXcyyNqrYqC2EiA1lbMdHy1ofpyAj0zlE/s1600/piramide_cultural.gif" height="282" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR"><i><b>Tipos culturais:</b> o modelo de Lewis, publicada originalmente <a href="http://www.crossculture.com/services/negotiating-across-cultures/" target="_blank">aqui</a></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Brasil e Alemanha
estão em vértices opostos do triângulo, o que deixa claro que as diferenças são
marcantes. Mas na chegada a Alemanha tudo parece perfeito. A primeira fase da
vida por aqui é de lua-de-mel. Uma mistura da euforia da viagem, uma nova casa,
uma nova vida, tudo colabora para criar uma aura mágica. A burocracia
toda da chegada – fazer o registro na prefeitura, abrir conta em banco,
contratar plano de saúde, fazer a matrícula da faculdade, dar entrada no visto
– afetam o bom humor. Mas a aventura de ir ao mercado, de andar por ruas novas,
conhecer pessoas supera.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É comum
nessa hora nascer uma paixonite pelo novo país e um questionamento da própria
cultura. É um período de deslumbramento com o novo. Já vi muito brasileiro
recém-chegado com um discurso chato de negação das raízes, mas isso logo passa.
Como a maioria chega por aqui para começar as aulas entre setembro e outubro,
no chamado semestre de inverno, depois dos primeiros dois meses vem o frio e
com ele a escuridão. Esse período de tempo coincide justamente com a queda da
curva do choque-cultural e para quem vem do calor, os sentimentos acabam
potencializados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Essa fase
tem sintomas de depressão. São aquelas noites em que a saudade aperta e a gente
deita no travesseiro se perguntando porque saiu de casa. É comum se sentir
bastante sonolento (ainda mais pelas poucas horas de luz), cansado. O esforço
mental para viver a vida em um outro idioma é bem maior e até enviar um simples
e-mail parece uma tarefa complicada. Conheço gente que entrou em períodos de
hibernação, dormindo doze horas por dia e só saindo pra comprar comida. É
preciso ficar atento e lutar contra esses sintomas. Claro que a adaptação
requer energia extra, mas não vale se trancar em casa e achar que o mundo lá
fora vai voltar a ser como na casa da mamãe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHFA-xAmkcghAOC55nkwejkmASVPktt8LunZFzSdqmPALxxVjyAzERQ_lCjvJd2oI0Zo7S2jF9Q5VwQa_7kcNDpg4X_BkSviJ67V9ev2dtduQEHFp9jVMBI2jYAxHiZgTqk8bRparsL8/s1600/The+Process+of+Culture+Shock+and+Cultural+Adjustment.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHFA-xAmkcghAOC55nkwejkmASVPktt8LunZFzSdqmPALxxVjyAzERQ_lCjvJd2oI0Zo7S2jF9Q5VwQa_7kcNDpg4X_BkSviJ67V9ev2dtduQEHFp9jVMBI2jYAxHiZgTqk8bRparsL8/s1600/The+Process+of+Culture+Shock+and+Cultural+Adjustment.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR"><i><b>Tempo x satisfação: </b>a adaptação a nova cultura, publicada originalmente <a href="http://www.isa.provost.nagoya-u.ac.jp/en/interculture/adjust.html" target="_blank">aqui</a></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Essa
reclusão é mais ou menos o fundo do poço: é quando tudo no novo país irrita e
quando tentamos provar (para nós mesmos!) que a nossa cultura originária é
melhor. Embora os especialistas digam que faz parte do processo, acho que muita
gente reage (eternamente) às diferenças assim: achando que o mundo inteiro tem
que se adaptar à forma como está acostumado a fazer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Dos três
aos seis, sete meses de Alemanha é a fase em que nada presta. Nessa hora o
importante é evitar a tentação de se juntar com outros estrangeiros para falar
mal o tempo todo dos alemães e da Alemanha. A tentação é grande, mas é preciso
lembrar que ninguém chegou aqui amarrado: todo mundo veio porque quis e pode
voltar se quiser. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas passada
a inquietação maior – que geralmente coincide com a chegada da Primavera,
inicia a outra fase: a dos ajustes culturais. Nessa hora, vale descobrir como
<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/01/feijoada-na-alemanha-para-dummies.html" target="_blank">fazer feijoada sem importar nenhum ingrediente.</a> Vale adaptar receitas locais a
um paladar mais abrasileirado, mas é importante aceitar que o mundo não vai
mudar por sua causa. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E por fim,
depois dos ajustes, vem a calmaria: a adaptação. Nessa hora – depois de um ano,
mais ou menos – as regras do novo país passam a fazer um pouco mais de sentido.
O idioma estrangeiro deixa de ser um problema maior e os dias entram em sua
rotina: o restaurante favorito, os amigos que ajudaram nas horas duras, o
parque florido, os planos para a próxima viagem...<o:p></o:p></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-60362079383191503772014-08-31T18:56:00.001+02:002014-08-31T19:05:29.630+02:00Morar fora e a arte do desapego: o bem mais precioso que se pode guardar são as muitas versões de si mesmo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyEnwAXLfIRFH-9_3S9m6haOnbRbwC_AcPcendLjqVFVQuU4A-B_JMlk9PiVQudyGZMuB9FKiGVDUcvg1H5FO2dFGMZLg7mLo5ZAulB8DbdJe8OXpvk3CppqLY0Jq1eSYEfUjadXgqhbo/s1600/IMG_2295.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyEnwAXLfIRFH-9_3S9m6haOnbRbwC_AcPcendLjqVFVQuU4A-B_JMlk9PiVQudyGZMuB9FKiGVDUcvg1H5FO2dFGMZLg7mLo5ZAulB8DbdJe8OXpvk3CppqLY0Jq1eSYEfUjadXgqhbo/s1600/IMG_2295.jpg" height="452" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seis
anos na Alemanha me mudei umas sete vezes e aprendi na prática a importância do
desapego. Desfazer-se de roupas, objetos, sapatos está diretamente atrelado a
reforçar a ideia de ser em detrimento de ter. Explico por partes.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Saí de casa
pela primeira vez com 19 anos mas continuava chamando a casa da minha mãe de
minha casa. Sei, de coração, que para ela, sempre vai ser a minha casa. Mas as
andanças e/ou a maturidade que vem com elas me fizeram mudar de perspectiva e,
de repente, não faz nenhum sentido manter do outro lado do oceano um armário
cheio de livros, roupas e sapatos que eu nunca mais vou usar na vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Primeiro
por que não me servem: engordei, emagreci, a moda mudou, leio outros autores
agora. Outra porque mesmo que todas as coisas que deixei por lá estivessem
saindo de um catálogo do mês, eu não sou mais a mesma pessoa que as comprou.
Minhas escolhas hoje são completamente diferentes, porque cada vez que eu troco
de endereço, não sou mais a mesma de quando cheguei para morar naquela casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A versão
que saiu do Brasil adorava saltos altos. Hoje, meu objeto de desejo são botinas
de couro forradas de lã quentinha para o próximo inverno. Tive uma coleção de
bolsas e hoje só compro uma nova quando a atual se desfaz. E não sou a única a
passar por isso. Conheço gente que fez malabarismo para colocar dezenas de
camisas lindas em uma mala e desde que chegou na Alemanha só aparece em fotos
usando camisetas. Ou as caixas de mudanças que foram deixadas no porão de um
amigo cheias de coisas absolutamente queridas e que depois de uns meses, já nem
se sabe o que está dentro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Isso não
significa que eu não preserve laços com o passado, especialmente com a família,
com amigos ou com lugares queridos. Mas quando se decide sair do país – seja
por seis meses, por um ano ou pra nunca mais voltar – é preciso aceitar que a
vida de quem fica segue sem a nossa presença. E a história que passamos a
escrever não cabe mais nas páginas da vida de quem ficou. A grande aventura de
finalmente achar no mercado um arroz que fica igualzinho ao do Brasil não
interessa em nada a quem ficou, mesmo que essas pessoas continuem nos querendo igualmente
bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A história
que escrevemos longe de casa tem referenciais de cultura tão distantes que
quase nada faz sentido para quem segue a mesma rotina, no mesmo endereço. E
quando você aparece – de visita, no computador, no telefone – e alguém pergunta
como vão as coisas no novo país, a resposta é sempre a mesma: vão bem. Não tem
como contar, como explicar que o ar tem outro cheiro, o sol brilha diferente ou
que você descobriu um restaurante absolutamente fantástico na esquina de casa.
Ninguém tem paciência pra ouvir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mudar de
país é a prova da existência de universos paralelos: o nosso eu que ficou na
memória dos amigos segue uma trajetória completamente diferente do eu que somos
agora. E essa diferença afasta, pouco a pouco, mesmo que a gente insista que
não. Me considero uma boa cultivadora de amigos, em uma avaliação nada modesta.
Tendo a preservar muito mais a memória dos meus amigos distantes do que sou
preservada na vida deles: insisto em escrever postais, cartas que mofam em
gavetas mesmo sem nunca ter recebido resposta a nenhuma delas. Escrevo mesmo assim
porque sei que os destinatários não fazem por mal: tiveram que aprender a viver
sem mim e, mesmo com saudades, levaram a tarefa a cabo com maestria. Também
porque, na verdade, nem sou mais a pessoa de quem eles sentem falta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No fundo, a
insistência em fazer parte da vida deles é puro egoísmo meu. Não sei se vou
voltar um dia e, sinceramente, não sei se me encaixo no papel que um dia
representei na vida de cada um. O amor que sinto é uma vaidade de querer manter
um pedaço de mim mesma em cada pessoa que passou pela minha vida. O que me leva
crer que meu desapego material não se reflete nos sentimentos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na verdade,
o que preciso mesmo a cada mudança são muitas caixas não para as coisas, mas
para cada uma das pessoas que fui ao longo desses anos. Porque sair de casa é,
definitivamente, sair de si mesmo e se reinventar com novas prioridades.<o:p></o:p></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-48834574758106951332014-08-29T15:50:00.001+02:002014-08-29T16:18:10.540+02:00Dicas práticas do que levar: A hora de fechar a mala para viajar para a Alemanha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRBGbI8_32LqDGMQSscJLwdF2znqKlI8wR-6HplIJD9y6asIkP4rQ8LTvnZW94l__MsY0huIXDD8gFmfaST1v1N1Kb5LzWgFUe0GmqUgyagogJEdQ72I29eH9Kk-swACCV-1_v9LWBNfk/s1600/IMG_4819.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRBGbI8_32LqDGMQSscJLwdF2znqKlI8wR-6HplIJD9y6asIkP4rQ8LTvnZW94l__MsY0huIXDD8gFmfaST1v1N1Kb5LzWgFUe0GmqUgyagogJEdQ72I29eH9Kk-swACCV-1_v9LWBNfk/s1600/IMG_4819.JPG" height="424" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fazer a
mala e partir para um novo pais é sempre um desafio. É difícil resumir a vida
toda em 32 quilos, mas praticar o desapego é o primeiro aprendizado de qualquer
intercâmbio. Já escrevi sobre<a href="http://devoltaanavemae.blogspot.de/2011/07/na-alemanha-tem-coisas-que-voce-precisa.html" target="_blank"> o que trazer ou não do Brasil</a>, mas acompanhando
alguns grupos de discussão pelas redes sociais, decidi fazer um <i>checklist</i> rápido e prático para quem
está deixando o Brasil nos próximos dias. O post também tem dicas de onde
encontrar os itens que devem ser comprados logo na chegada, mas não se trata de
um guia <i>fashion</i>. São dicas das lojas
mais baratas da Alemanha para quem ainda está convertendo tudo em real e pode
se assustar com os preços.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Casacos:</b>
traga um mais pesado, se já tiver. Se não, junte o que tiver de mais quente no
armário e deixe para comprar aqui. Os casacos do Brasil são, geralmente,
decotados em V e como o frio na Alemanha é bem mais intenso, o peito precisa
ficar protegido. O mesmo vale para tocas, cachecóis, luvas. <i>Onde comprar mais barato:</i>
<a href="http://www.kik-textilien.com/unternehmen/filialfinder/?searchlocation=" target="_blank">KIK</a>, <a href="http://www.c-and-a.com/de/de/corporate/fashion/filialen/" target="_blank">C&A</a>, <a href="http://www.primark.com/de/unsere-stores" target="_blank">Primark</a>, <a href="http://www.woolworth.de/kaufhaeuser/kaufhaussuche/" target="_blank">Woolworth</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Roupa de
cama:</b> se for chegar direto na nova casa, sem passar por um hotel ou hostel,
vale trazer um sobre lençol (aqueles retangulares sem elástico, de algodão bem
fininho) e usar como lençol na primeira noite. Os lençóis (aqueles de malha com
elástico nos cantos) são muito baratos aqui, mas nunca encontrei sobre lençóis
para vender. Jogo de cama aqui é diferente: vem com uma capa para edredom e uma
fronha. A fronha tem tamanhos 40x80cm, 60x60cm ou 80x80cm, que seguem o padrão dos
travesseiros daqui. Se trouxer o travesseiro de estimação do Brasil (que na
verdade é bem desnecessário!), traga fronhas. <i>Onde comprar:</i> <a href="http://www.ikea.com/ms/de_DE/campaigns/IKEA_Standorte.html" target="_blank">Ikea</a>, KIK.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Toalhas: </b>já
diz o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hitchhiker's_Guide_to_the_Galaxy" target="_blank">Guia do Mochileiro das Galáxias</a> que todo o viajante deve levar consigo
uma toalha. Mas ela pode ser de rosto, claro. Eu sempre tenho uma por perto,
bem fininha, na mala de mão. Mas acho que é mania. Toalhas são mais baratas
aqui do que no Brasil. <i>Onde comprar:</i> KIK, Ikea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Secador de
cabelo: </b>As tomadas na Alemanha são mais “gordinhas” que os pinos brasileiros,
embora seja possível usar os equipamentos 220V do Brasil aqui. Recomendo
comprar ao chegar. Entre 7 e 20 euros se compra um secador bacana e não pesa na
mala. O mesmo vale para chapinha, babyliss, depilador. <i>Onde comprar</i>: <a href="http://www.rossmann.de/verbraucherportal/services/filialsuche.html" target="_blank">Rossmann</a>,
<a href="http://www.saturn.de/webapp/wcs/stores/servlet/MultiChannelMyStore?storeId=13801&langId=-3" target="_blank">Saturn</a>, <a href="http://www.mediamarkt.de/webapp/wcs/stores/servlet/MultiChannelMyStore" target="_blank">Media Markt</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Produtos de
beleza corporal:</b> Compre tudo aqui, de creme dental a absorvente. Os cremes e
shampoos que funcionam lindamente no Brasil podem não servir aqui, já que a
água é bem calcária e vai deixar cabelo e pele mais secos. Com a chegada do
frio, hidratantes grossos e oleosos – inimagináveis de usar no Brasil! – vão ser
os melhores aliados! Ah, sabão líquido seca menos a pele e ajuda a evitar
rachaduras e descamações. Tinta de cabelo também é melhor e mais barata na
Alemanha. O<i>nde comprar:</i> Rossmann, <a href="http://www.dm.de/de_homepage/268/filialfinder.html?view=asMarketfinder" target="_blank">DM</a>, <a href="http://www.mueller.de/filialwelt/filialfinder.html" target="_blank">Müller</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Manicure:
</b>Esqueça ir a manicure e aprenda a fazer as próprias unhas o quanto antes. Traga
alicates amolados (aqui raramente se encontra e, quando se acha, são caros e
tem um corte terrível) e palitos de limpeza. Tem por aqui, mas são caros e com
a ponta mais mole, quase descartáveis. Esmaltes ainda prefiro os brasileiros.
Na Alemanha existem esmaltes baratos, mas têm pouca qualidade. Os outros, bem,
os outros são caros. Acetona, algodão (atenção pra não comprar o horroroso
algodão sintético! Compre o 100% Baumwolle!), amolecedor de cutícula,
hidratantes e afins compre por aqui. <i>Onde comprar:</i> Rossmann, DM, Müller.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><b>Sapatos:</b> se
tiver uma boa bota de couro sem salto, traga. Se tiver salto grosso, talvez.
Qualquer sapato de salto fino, deixe em casa. Por aqui se anda muito mais do
que Brasil, muito, mas muito mesmo. Então, como ninguém para na porta do
mercado ou da escola com o carro, o negócio é queimar sola de sapato e para
isso é preciso usar calçados confortáveis. Deixe para comprar sapatos forrados
(com lã sintética ou de carneiro) e botas de neve (se o inverno for rigoroso,
coisa que tem sido rara nos últimos anos!) por aqui: são mais adaptados as
condições climáticas e duram mais. Os do Brasil descolam muito fácil. Traga uma
única sandália: o verão dura tão pouco que não vale a pena trazer muito sapato
aberto. Traga Havaianas, para si e para dar de presente, se quiser. Todos amam,
são caras e feias por aqui. <i>Onde comprar</i>: <a href="http://www.deichmann.com/DE/de/corp/filialen.jsp" target="_blank">Deichmann</a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Calças
jeans: </b>em geral, as calças jeans vendidas no Brasil não tem nada a ver com os
modelos vendidos por aqui. A começar pela altura da cintura. Uma calça de
cintura baixa aqui seria normal ou alta para o Brasil. Mas essa diferença de
design tem uma explicação: não dá pra deixar nenhuma beiradinha da barriga
aparecendo quando o frio chega. E não se trata de estilo: é uma questão de
saúde. Investir em calças mais altas ajuda a evitar cistites e afins. Traga do
Brasil só as mais altas e compre por aqui se precisar. Modelos sem grife custam
a partir de 9 euros. <i>Onde comprar: </i>KIK, C&A, Primark, Woolworth.</div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-40082138343334458122014-06-27T00:29:00.003+02:002014-09-08T19:15:10.570+02:00Alemanha reinventa o Brasil para torcer na Copa do Mundo<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT-BR">Os alemães não podem ser acusados de falta de
criatividade. Em tempos de Copa, surgem no mercado novos produtos inspirados no
Brasil mas com uma grande liberdade poética em sua criação.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis0zVF5hM2M_64JD6XlQlUi4mFyJPOfl2yArbsLYG2lgu2mg2VuMEQhQPrSLmShY1cfdqVxVnXL9KsSYSge1eyh9qmOF7KfWSGGg8Fl04zISpeUnE26k6BcvHKdr4lqad3I380_ktQ9cg/s1600/IMG_3918.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis0zVF5hM2M_64JD6XlQlUi4mFyJPOfl2yArbsLYG2lgu2mg2VuMEQhQPrSLmShY1cfdqVxVnXL9KsSYSge1eyh9qmOF7KfWSGGg8Fl04zISpeUnE26k6BcvHKdr4lqad3I380_ktQ9cg/s1600/IMG_3918.JPG" height="300" width="400" /></a></div>
<span lang="PT-BR"><span id="goog_421420863"></span><span id="goog_421420864"></span><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O Brasil se
orgulha em dizer que é o país do futebol. Mas os números garantem que esse
título parece ser mesmo da Alemanha: a média de público dos jogos da Bundesliga
na última temporada, encerrada em maio, foi de 42.622 torcedores. No Brasil,
12.787 comparecem em média a cada jogo do Campeonato Brasileiro. E essa paixão
alemã pela bola se reflete fora de campo: a poucos dias da Copa, há pelo comércio
e pelas ruas tantas opções em verde e amarelo como nas cores da bandeira do
país. E não se pode dizer que os fãs do capitão Philipp Lahm e companhia não
sejam criativos. Mais que isso: a torcida pela Copa transforma o comércio
alemão em um festival de bizarrices.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT-BR"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgab8zHPGQYu5mdFUlhJX9zKFe_dlhmUKGqxc5S2z0acLZ4iGHps_hbjWYRojdVwQbAteNCvqga0iD2wkbfhf4TAMdyAlL2ksR0F7MpNKW0zrTOBJisnDABw6uRCaEh49nhj-eTfg5D3_E/s1600/IMG_3926.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgab8zHPGQYu5mdFUlhJX9zKFe_dlhmUKGqxc5S2z0acLZ4iGHps_hbjWYRojdVwQbAteNCvqga0iD2wkbfhf4TAMdyAlL2ksR0F7MpNKW0zrTOBJisnDABw6uRCaEh49nhj-eTfg5D3_E/s1600/IMG_3926.JPG" height="240" width="320" /></a></span></div>
<span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Colares
havaianos são o item número um: estão em todas as lojas e já aparecem decorando
espelhos de carros e bicicletas. Bandeiras para os veículos também: aquelas de
prender na janela, em forma de imã para a lataria ou uma espécie de toca para
amarrar em volta do retrovisor do carro, deixando de fora somente o espelho.
Tem até mesmo uma espécie de nadadeira de tubarão para prender no topo do
carro: tudo aprovado pelo departamento de trânsito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para ver o
jogo, muito estilo: toalhas enormes com estampas de cadeiras de estádio
prometem transformar qualquer sala em uma versão privada do Maracanã. Puffs em forma
de bola, cadeirinhas de camping com as cores da bandeira, churrasqueiras,
marmitas, cafeteiras, canecas, pratos e cinzeiros com um campo de futebol, uma
bola, a bandeira alemã ou em verde e amarelo: é só escolher. Há também talheres
com cabos plásticos coloridos e por que não, frigideiras estampadas com as
bandeiras dos países mais bem cotados para levantar a taça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkdBEGqF5TxsSmUjTG7rlnK-LIMXprXsFlIv9Lwb1j315SzjRvt32H0fTK0RW9rbnc97Pl8CtoFck2cfTVYRX2oQUlmvocGHFFenZNPYxjnVG8MHfM-cDUk7voTaou_Yd2npwbluJp4rs/s1600/IMG_3882.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkdBEGqF5TxsSmUjTG7rlnK-LIMXprXsFlIv9Lwb1j315SzjRvt32H0fTK0RW9rbnc97Pl8CtoFck2cfTVYRX2oQUlmvocGHFFenZNPYxjnVG8MHfM-cDUk7voTaou_Yd2npwbluJp4rs/s1600/IMG_3882.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<span lang="PT-BR">As marcas
mais tradicionais de cerveja fizeram latas exclusivas para a torcida. A
Paulaner criou um copo em forma de meião e chuteira de um gosto um tanto
duvidoso. O consolo é que vem de graça para quem compra cinco cervejas de
trigo. Mas o poder de barganha aumenta com os sorteios. Os alemães estão
confiantes em seu time e procuram as tampinhas premiadas com uma passagem para
a final da Copa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">De olho na hora<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso,
relógios aparecem aos montes: tudo a ver com a preocupação germânica com os
ponteiros. Ninguém quer perder a hora do jogo. Perucas, apitos, pulseiras,
chapéus, camisetas estão por todos os lados. Uma parafernália que permite customizar a casa
e o guarda-roupa inteiro com produtos licenciados vendidos a preço de camelô.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A oferta é
tanta que o comércio precisou de estratégias para conquistar clientes. A rede
de supermercados Netto escolheu como garoto propaganda o maior craque
brasileiro de todos os tempos (na Alemanha!): o paraibano Aílton. O atacante
foi um dos maiores artilheiros da Bundesliga, jogando pelo Werder Bremen e, em
terras alemãs, é convocado para vestir a camisa da seleção brasileira em cada
campeonato, mesmo sem nunca ter tido essa chance junto a CBF.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpLbDLGBUoBQ5sk9q7O4IS5QK7fZKilZXuGZfZN1WZD4ickLWPhIiOWBnwBMJw2DMX47SyH4yueBbFIZ_2SYBkhU0K5XgQB2xTL-pXtojBfX6G0UdBlKttMeiH85X9MjapQgHCsH7BnO0/s1600/IMG_3936.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpLbDLGBUoBQ5sk9q7O4IS5QK7fZKilZXuGZfZN1WZD4ickLWPhIiOWBnwBMJw2DMX47SyH4yueBbFIZ_2SYBkhU0K5XgQB2xTL-pXtojBfX6G0UdBlKttMeiH85X9MjapQgHCsH7BnO0/s1600/IMG_3936.JPG" height="240" width="320" /></a><span lang="PT-BR">Mas com ou
sem famosos em seus catálogos, todos os supermercados montaram áreas exclusivas
para os produtos da Copa. E os torcedores levam para casa os artigos e versões
de pelúcia do tatu-bola Fuleco como se Copa estivesse para ser decidida em
Berlim mais uma vez. Pelo menos duas das maiores redes locais lançaram álbuns
de figurinhas temáticos. No supermercado Edeka, a coleção Entdecke Brasilien –
conheça o Brasil – mistura futebol e animais exóticos: os cromos falam sobre a
geografia do país e não esquecem de mostrar as favelas, claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Já na rede
de mercados Rewe, cinco euros em compras dão direito a um envelope que contém
um cromo em papel duro, plastificado, com as informações detalhadas de cada
jogador da seleção alemã: uma espécie de supertrunfo. Mas o curioso dessa
promoção mesmo é o nome: Ramba Zamba. Nas rodas de brasileiros não se chegou a
nenhuma conclusão sobre o nascimento de um nome tão esquisito. O mais provável
é uma tentativa de representar a palavra samba com uma pronuncia mais
aproximada. O S na Alemanha se fala como a letra Z no Brasil. E o Z, como um TS: o Zamba fica sem o gingado, mas evoca, de
alguma forma, uma pronuncia mais brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuU9sR-IhDH2sHsfHPm525pmFLepZwvvj9_RSOYCTMy3jWj_I-BlkWluX8_wodcJENY0ziOAyc2nraFmP9E30fUyyaGexhTjSYg1eg3zPbc98-ExasNRZAfP4Dltu-bw1fXi5hYFfN1CU/s1600/IMG_3851.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuU9sR-IhDH2sHsfHPm525pmFLepZwvvj9_RSOYCTMy3jWj_I-BlkWluX8_wodcJENY0ziOAyc2nraFmP9E30fUyyaGexhTjSYg1eg3zPbc98-ExasNRZAfP4Dltu-bw1fXi5hYFfN1CU/s1600/IMG_3851.JPG" height="320" width="240" /></a><b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">A moda verde e amarela<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aliás, o
Brasil está na moda. Outra rede de supermercado, a Kaufland, foi de Ramba Samba
também, mas com S. Além dos produtos disponíveis na loja – uma pizza de
feijoada, anunciada como um sabor exclusivo do Brasil! – o mercado montou um
website exclusivo com receitas para acompanhar o mundial: que toca música
caribenha de fundo. E por falar em comida, parece que os alemães decidiram se
render ao paladar tropical.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Chocolates
populares como Milka (que criou o sabor Champiolada) e Yogurette tem agora
versões brasileiras: e parece obrigação colocar limão em todas elas. A seleção
de iogurtes também remete à caipirinha: o Brasil foi representado por uma
mistura de limão e menta. Sem precedentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Claro que
cachaça é outro item obrigatório. Pitu é marca líder de mercado. Tão famosa que
alguns alemães juram de pé junto que a receita da caipirinha é: limão, açúcar
mascavo e Pitu. O nome “CachaKa”, como se diz em terras germânicas, perdeu
espaço para a marca. Apesar disso, outras bebidas criaram versões comemorativas
do mundial: um rótulo bem colorido, limão e pronto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqGCeZWIFjBttC_Lg9ppZ4UJ7O95C4-utqO89dxnntewVGypoETVE4K0ZN0xCFipxM7Zhf7bUCxRC9pWUZmOs1T8NC5-VOIFH-DkXIWhVjpGOhTwap7YCAx8f32LpK4vHs5WeI8PrJJkY/s1600/IMG_3944.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqGCeZWIFjBttC_Lg9ppZ4UJ7O95C4-utqO89dxnntewVGypoETVE4K0ZN0xCFipxM7Zhf7bUCxRC9pWUZmOs1T8NC5-VOIFH-DkXIWhVjpGOhTwap7YCAx8f32LpK4vHs5WeI8PrJJkY/s1600/IMG_3944.JPG" height="240" width="320" /></a><span lang="PT-BR">O desfile
de sabores mexe até mesmo com o que a Alemanha tem de mais tradicional:
salgadinhos de milho sabor amendoim em pacotes de festa, salsichas na versão
torcedor e claro, as clássicas balinhas de ursinho da Haribo. As tradicionais
gomas de gelatina têm sabores especiais para a Copa: um pacote com as cores do
Brasil e bandeirinhas da Alemanha para saborear durante o jogo. Até a
italianíssima Nutella se rendeu aos meninos de Jögui Low: quem compra a
embalagem de 750 gramas ganha maquiagem amarela, vermelha e preta para colorir
o rosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aliás, o
técnico da seleção alemã também faz figuração no comércio: é o protagonista de
uma campanha publicitária de barbeadores. A marca oferece, inclusive, um em
verde e amarelo com o logo da CBF. Além disso, prevenidos como são, os alemães
querem festa mesmo que chova. Uma loja vende um chapéu-guarda-chuva por módicos
1,99 euros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR">Para ver melhor<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Em se
tratando de cuidar do visual para os jogos, os alemães bateram o recorde. Em vez
de acompanhar a bola em campo, lentes de contato trazem o futebol para dentro
do olho: com estampa de bola, da
bandeira da Alemanha e do Brasil, por que não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIUt4YxlnQqCIQS1cukpf7nJdRJzHdAvGdo2bnKKJ56J6sekd5HiYJ4RqqKUU5dahKpoOgKeR09LuG6pkGxrtNJj3ifpvpJm9tBK0_uIvdAMhfuWdyFQ0qVd-7r4lrHK9AUZx5eVt4k-o/s1600/IMG_3928.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIUt4YxlnQqCIQS1cukpf7nJdRJzHdAvGdo2bnKKJ56J6sekd5HiYJ4RqqKUU5dahKpoOgKeR09LuG6pkGxrtNJj3ifpvpJm9tBK0_uIvdAMhfuWdyFQ0qVd-7r4lrHK9AUZx5eVt4k-o/s1600/IMG_3928.JPG" height="240" width="320" /></a><span lang="PT-BR">Mesmo que a
Copa esteja apenas começando, os alemães já pensaram no final. Detergente com cheiro
de goiaba e limão para lavar a louça suja depois do jogo. Pazinha de lixo e
vassourinha com a bandeira do país escolhido. E pra quem perder a Copa, resta
chorar. Os alemães não se lembraram de fazer lencinhos de papel exclusivos para
isso. Mas na falta deles, fica o papel higiênico de folhas triplas estampado
com jogadores e bandeirinhas de futebol da série exclusiva Olá Brazil.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas esse
desfile de bandeiras e alegorias tem dia para acabar. Ganhando ou perdendo a
Copa, os alemães são bastante tímidos em qualquer demonstração patriótica fora
de hora. Cicatrizes de um país que não esquece sua história, mas que renasce,
otimista, a cada quatro anos.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiquTZeD7mqrMl0M_lxtSttrWi_bynGna7CQWKo097nW5Qrk0h_2AtrQxfk7HQ-YiAs1fvcYcKRzjNdJAxFXHNA_vCcHmadtCJTh62q1bIb561_eyjzrxPPmDkIjzU850jdMW5d42BS5k/s1600/IMG_3844.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiquTZeD7mqrMl0M_lxtSttrWi_bynGna7CQWKo097nW5Qrk0h_2AtrQxfk7HQ-YiAs1fvcYcKRzjNdJAxFXHNA_vCcHmadtCJTh62q1bIb561_eyjzrxPPmDkIjzU850jdMW5d42BS5k/s1600/IMG_3844.JPG" height="300" width="400" /></a></div>
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6547315431786736385.post-45290419251500079362014-06-25T23:55:00.001+02:002014-06-26T04:49:53.802+02:00Copa do Mundo: El hincha de Argentina más guay de Belo Horizonte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghNBOouvZPY9ULOunDXnvWX8RIfHzcAs9AOz3z4Yzb8h216ZVjczVIOPC3ob3bg8uAUhJRTPV99WbgBv3MdWSJcT2LBS6WX882IIUTA-kkcXqxLsnK1WzwbhokiHRIQyraBoZD-ZQPTaE/s1600/micro_messi.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghNBOouvZPY9ULOunDXnvWX8RIfHzcAs9AOz3z4Yzb8h216ZVjczVIOPC3ob3bg8uAUhJRTPV99WbgBv3MdWSJcT2LBS6WX882IIUTA-kkcXqxLsnK1WzwbhokiHRIQyraBoZD-ZQPTaE/s1600/micro_messi.JPG" height="400" width="252" /></a></div>
<br />
Ele não torceu muito. Parecia com um pouco de sono, mas o uniforme estava completo: chuteiras, meião, calções pretos e a camisa azul argentina que tanto pânico causa nos brasileiros. Mas não nesse caso. Do alto dos seus seis anos e os olhos mais expressivos do Mundial, Eduardo acompanhava o jogo entre a Argentina e a Nigéria. Estava em uma lanchonete da badalada região da Savassi, em Belo Horizonte, no meio de grupo todo de azul celeste. Hora ficava no colo da mãe, hora espiando a TV de longe.<br />
<br />
Com a classificação garantida em primeiro do grupo, dezenas de hermanos transformaram o Centro da capital mineira em um pedacinho de Buenos Aires, prometendo um novo “Maracanazo” e cantando a plenos pulmões os versos da canção que subiu ao topo das paradas <i>Copadomundísticas</i>:<br />
<br />
<i>“Brasil, decime qué se siente; tener en casa a tu papá.</i><br />
<i> Te juro que aunque pasen los años; nunca nos vamos a olvidar…</i><br />
<i>Que el Diego te gambeteó, que Canni te vacunó; que estás llorando desde Italia hasta hoy.</i><br />
<i>A Messi lo vas a ver, la Copa nos va a traer; Maradona es más grande que Pelé”.</i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GCUv4NxBqj0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Mas Eduardo não sabia a letra.<br />
<br />
<i>- Eres argentino?</i><br />
<i>- Não, sou brasileiro.</i><br />
<br />
A mãe explica que o menino virou o pequeno Messi para torcer junto com amigos do país vizinho que ela hospeda em casa durante a Copa.<br />
<br />
<i>- E vestido assim, tu torces para a Argentina?</i><br />
<i>- Claro que não, eu torço pro Brasil!</i><br />
<br />
O torcedor argentino mais fofo de toda a cidade... é brasileiro!
Ivanahttp://www.blogger.com/profile/12651281705119801173noreply@blogger.com1