segunda-feira, 30 de março de 2015

Alemanha fácil e barata: Cinco dicas para não cair em roubadas de turista em Berlim

 

Os brasileiros estão invadindo Berlim. Cada dia mais visitantes chegam para descobrir porque a cidade “pobre, mas sexy” virou o epicentro de gente descolada, artistas, hipsters, startups e curiosos do mundo inteiro. É claro que existem aqueles lugares obrigatórios para ver na primeira visita à cidade, mas além do Portão de Brandemburgo, dos restos do muro na East Side Gallery e do Memorial dos Judeus mortos na Europa não é preciso seguir à risca o roteiro Europa mágica. Ai vão as dicas:


Ônibus 100: a linha passa pelos principais pontos turísticos


Fuja dos ônibus turísticos -  A maior graça de Berlim está na sua gente (do mundo inteiro) e na babel de línguas que se fala dentro do metro. Compre um ticket para o transporte coletivo para a zona AB e divirta-se. Existem os tickets diários para uma pessoa (6,90 Euros), diários para grupos de até cinco pessoas (16,90 Euros) ou para a semana, que custam 29,50 Euros. Os tickets valem até as 3:00 da manhã do dia seguinte e, assim, dá para curtir a balada. O sistema de transporte de Berlim não tem catracas: funciona na confiança e pega mal, muito mal tentar dar uma de espertinho e viajar sem o ticket.  Além do vexame, a multa custa 40 Euros e precisa ser paga na hora por quem não mora na cidade.  A situação pode ser complicar e virar caso de polícia para quem se recusa a pagar e não tem endereço fixo. Uma vez com o ticket em mãos, não deixe de dar uma volta com os ônibus 100 e 200, que saem da estação Zoologischer Garten e percorrem os principais pontos turísticos da cidade.


Prefira cervejas artesanais: A Alemanha produz milhares de cervejas que são vendidas no mundo todo. Portanto, nada melhor que aproveitar uma visita a Berlim para provar o que não se vai encontrar em lugar nenhum. É só pesquisar por micro brauerei e escolher a que fica mais perto do hotel.

Fuja dos hotéis tradicionais: Alias, falando em hotel… A rede de hospitalidade de Berlin é enorme e tem preços e opções para todos os bolsos. Mas para quem busca uma experiência mais autentica, a melhor opção é alugar um apartamento. Eu uso sempre o Airbnb. O preço pode ser bem convidativo e ainda se tem a chance de cozinhar em casa e, com isso, a desculpa para conhecer os supermercados da cidade, o que, por si só, é uma experiência interessante.

Kantstrasse: fachadas feias, comida boa e barata


Procure locais alternativos para comer: Mas se o negócio for comer na rua, fuja dos restaurantes supervalorizados pelos populares sites de viagem e vá onde os berlinenses vão. Aos fins de semana, há sempre comida de rua nos parques e mercados de pulgas. Uma sugestão deliciosa eh descer do S-Bahn na Savignyplatz e andar até a Kantstrasse. A região é conhecida como Chinatown de Berlim e os restaurantes com fachadas duvidosas tentam conquistar a clientela. A melhor dica nesse caso é espiar pela porta. Se estiver cheio é sinal de boa comida. Sempre tem gente comendo em Berlim, não importa a hora!


Torre de rádio: opção bem mais barata


Visite pontos de interesse fora da rota turística: Quer ver a cidade do alto? Nada de subir na torre da Alexanderplatz e nem no balão do Die Welt. Vá para a Coluna da Vitória, o Sigsäulle e enfrente os quase 300 degraus pra ver Berlim lá do alto pagando 2,50 se for estudante ou 3 euros. Outra opção é  a torre de rádio, Funkturm, com uma vista incrível e um preço bem simpático também, a partir de 3 Euros pra estudante. O mesmo vale para compras: em vez de deixar meio salário nas lojas de souvenir, que tal uma bijuteria única comprada de um artesão no mercado de pulgas? São dezenas de mercados na cidade, é só escolher.