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sábado, 27 de novembro de 2010

Consulado itinerante I: Nunca vi tanto brasileiro por metro quadrado

Hoje foi dia de Consulado Itinerante em Hamburgo. O que é isso? Hamburgo, Bremen e todo o Norte da Alemanha pertencem à jurisdição consular da Embaixada Brasileira em Berlim: isso quer dizer que qualquer pessoa daqui precisa ir até a Capital alemã para solucionar suas questões burocráticas ligadas ao Brasil. Então, para evitar o deslocamento (e o gasto), umas duas ou três vezes por ano, a embaixada organiza um dia de atendimentos em Hamburgo (e em outras cidades também) e leva seus serviços aos brasileiros espalhados pela Alemanha. Eu precisava renovar meu passaporte, prestes a vencer, e aproveitei a oportunidade (veja aqui as regras para renovar seu passaporte no exterior). Ai que começa a história.

Definitivamente, estou desacostumada com o Brasil e a ver um monte de brasileiros juntos. Claro que tenho amigos brasileiros aqui: mas exceto por um jogo de futebol (a fatídica derrota para a Holanda, na Copa), nunca tinha visto tantos de uma vez só. Como são (somos!?) barulhentos! Essa foi minha primeira impressão. E desorganizados (apesar dos esforços dos voluntários em organizar filas e listas de chegada). Embora eu tenha levado 100% dos documentos prontos para fazer o passaporte (é só ler as explicações de cabo a rabo!), acabei na lista errada (a de quem tinha os documentos incompletos) e esperei quase duas horas por um atendimento que levou, de fato, três minutos.

O tempo de espera não foi chato, preciso dizer. O Joatan foi comigo e já na HBF de HH (Estação central de trens de Hamburgo) encontramos a Rebecca, sempre parceira pelas andanças pela segunda maior cidade da Alemanha. Já na escola que funcionou como sede do consulado, havia marcado de conhecer a Melize – mais simpática ainda pessoalmente. Então, as horas passaram correndo com uma conversa animada, troca de experiências e receitas alemãs e brasileiras.

Mas esse comentário todo é basicamente um post introdutório a fim de contextualizar observações mais ‘antropológicas’. Mas isso vem em seguida. Por hora, basta uma lista de sugestões: slots para a marcação de hora via internet; senhas de papel e não listas malucas; uma caixa de som com microfone pra poupar a voz das voluntárias que se descabelavam pra ser ouvidas no meio da barulheira sem fim dos brasileiros... e uma quituteira vendendo coxinhas, risolis, pastel e brigadeiros na porta (da pra enriquecer! Ehheeheh).

No geral, o dia de sol congelante de Hamburgo (terminei com as bochechas mordidas por que congelaram e eu não percebi que me machucava) foi, enfim, divertido. Mas não sei como seria voltar para o Brasil nesse minuto. Saudades da família e dos amigos são imensas e deixam o coração apertado, mas tem uma série de ‘coisinhas’ que não fazem a menor falta...

Para ilustrar esse post, um print screen do site da Embaixada Brasileira em Berlim: nada pode ser mais horroroso e amador! Vergonha total!!!!

Um comentário:

* Mel * disse...

Finalmente meu perfil no blogger esta atualizado!
Também adorei conhecer vocês e concordo em numero e grau que a organizacao do consulado itinerante deixou a desejar. Mas pelo menos nao tivemos que ir até Berlin.
Bjos de HH :)

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